Neymar: “O Brasil que todos respeitam está de volta”

Fiel à sua história, o Brasil é novamente uma seleção temível. A equipe brasileira se reuniu com suas origens e reconstruiu sua reputação com uma sensacional campanha nas classificatórias rumo à Rússia 2018
Neymar foi um dos principais responsáveis por essa ressurreição. Passando talvez pelo melhor momento de sua carreira, o 10 é o grande líder da equipe dentro e fora do campo, e ameaça fazer realidade no próximo Mundial tudo o que prometeu no anterior, antes daquela lesão que o tirou do torneio.
A ‘Canarinha’ ficou no Grupo E, juntamente com a Suíça, Costa Rica e Sérvia. "Temos que preparar nossas próprias variações táticas e adaptá-las aos adversários", disse o treinador Tite, que dirigiu o curso da Seleção e deu a confiança necessária ao astro Neymar, que confessou à Fifa.com que está na sua melhor versão.
– Neymar, qual é o papel da sorte para ganhar um título?
-Sorte? Muito pouco. Não acho que a sorte possa ajudar uma equipe a ganhar. Acho que os eventuais campeões são aqueles que colocaram o trabalho duro como prioridade há muito tempo e estão prontos para enfrentar qualquer um em seu grupo ou no mata-mata.
-Parece que o Brasil recuperou o respeito depois do Mundial de 2014. Você concorda?
-Concordo. O respeito pela equipe agora é diferente daquele de três ou quatro anos, após a Copa do Mundo. As pessoas nos veem de forma diferente. O Brasil que todos respeitam e admiram está de volta. Uma equipe que joga um bom futebol. E isso nos faz felizes. O clima de nossos torcedores e do nosso país mudou. Todos estão confiantes e felizes em relação à Copa. Você não pode colocar um preço nisso.
-Em seu jogo, ademais de goleador, está dando mais assistências. Qual você gosta mais?
-Fico muito feliz quando faço um gol e também quando dou assistência. Fico feliz quando as coisas funcionam para a equipe que eu defendo, seja no PSG ou na seleção brasileira. Apesar de que o objetivo máximo seja marcar, dar assistência para o colega também me deixa feliz. É uma sensação muito parecida, diria que em porcentagens praticamente iguais.
-A pessoa nasce com isso ou aprende?
-É algo que você deve aprender desde pequeno. Não deve andar com o ego muito alto e pensar apenas em si mesmo, porque no final o futebol é um jogo coletivo. Ajudar, deixar os companheiros de frente para o gol, é instilado desde criança. É verdade que há momentos em que acabo definindo a jogada, essa é a minha característica, mas dando assistências também fico feliz. Sempre foi assim.