Novo cálculo para preços da gasolina e diesel terá ajuste automático
A nova metodologia que está sendo elaborada pela Petrobras para ajustar os seus principais combustíveis (gasolina e diesel) trará um ajuste automático de preços cada vez que eles ficarem abaixo do praticado no exterior.
Segundo o diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa, o novo método será implantado assim que for aprovado pelo Conselho de Administração da companhia, o que pode ocorrer no dia 22 de novembro, e que não há um "plano B" se a proposta for rejeitada.
Ele explicou que até a aprovação da nova fórmula, a atual metodologia está em vigência, portanto não haveria obstáculos para um eventual ajuste de preços nesse período.
Outros derivados produzidos pela companhia, como o querosene de aviação e a nafta, continuarão sendo ajustados como são atualmente.
A gasolina e o diesel correspondem a metade da receita da Petrobras. Os preços são controlados pelo governo, que teme a alta da inflação se os preços acompanharem o mercado internacional.
Segundo a própria presidente da Petrobras, Graça Foster, o preço da gasolina está defasado em 6,5% e o do diesel, 19%.
O aumento de importações dos dois produtos, principalmente diesel, fizeram o resultado do terceiro trimestre ficar abaixo do esperado pelo mercado, registrando uma queda de lucro de 39% em relação ao ano passado, para R$ 3,4 bilhões.
De acordo com o diretor de Abastecimento da Petrobras, José Cosenza, no quarto trimestre a tendência é que a importação seja menor.
"No terceiro trimestre na safra demandou muito diesel, o que não vai acontecer no quarto trimestre", informou Cosenza, que prevê importações entre 150 a 200 mil barris diários dos dois derivados entre outubro e dezembro.
Perguntado se haveria redução de investimentos se a nova metodologia for rejeitada pelo Conselho, Barbassa disse "que não é hora para se discutir esse assunto" (redução de investimento).
"Já foi aprovada por nós a previsibilidade da geração de caixa, mas uma geração de caixa que leve a uma redução da alavancagem aos níveis confortáveis que a companhia sempre apresentou", disse.
No terceiro trimestre, a Petrobras ultrapassou a própria meta de alavancagem (35%), que mede a relação do endividamento sobre o capital da empresa. A taxa média ficou em 36% de julho a setembro.
"O que foi solicitado (pelo Conselho) foram os parâmetros dessa política (de ajustes). Percentuais de reajustes, periodicidades desses reajustes. Nesse momento, não é o momento de informação sobre redução do Capex (investimento), o importante é que está aprovada pela diretoria e contempla a previsibilidade de redução de alavancagem", afirmou.
Segundo o diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa, o novo método será implantado assim que for aprovado pelo Conselho de Administração da companhia, o que pode ocorrer no dia 22 de novembro, e que não há um "plano B" se a proposta for rejeitada.
Ele explicou que até a aprovação da nova fórmula, a atual metodologia está em vigência, portanto não haveria obstáculos para um eventual ajuste de preços nesse período.
Outros derivados produzidos pela companhia, como o querosene de aviação e a nafta, continuarão sendo ajustados como são atualmente.
A gasolina e o diesel correspondem a metade da receita da Petrobras. Os preços são controlados pelo governo, que teme a alta da inflação se os preços acompanharem o mercado internacional.
Segundo a própria presidente da Petrobras, Graça Foster, o preço da gasolina está defasado em 6,5% e o do diesel, 19%.
O aumento de importações dos dois produtos, principalmente diesel, fizeram o resultado do terceiro trimestre ficar abaixo do esperado pelo mercado, registrando uma queda de lucro de 39% em relação ao ano passado, para R$ 3,4 bilhões.
De acordo com o diretor de Abastecimento da Petrobras, José Cosenza, no quarto trimestre a tendência é que a importação seja menor.
"No terceiro trimestre na safra demandou muito diesel, o que não vai acontecer no quarto trimestre", informou Cosenza, que prevê importações entre 150 a 200 mil barris diários dos dois derivados entre outubro e dezembro.
Perguntado se haveria redução de investimentos se a nova metodologia for rejeitada pelo Conselho, Barbassa disse "que não é hora para se discutir esse assunto" (redução de investimento).
"Já foi aprovada por nós a previsibilidade da geração de caixa, mas uma geração de caixa que leve a uma redução da alavancagem aos níveis confortáveis que a companhia sempre apresentou", disse.
No terceiro trimestre, a Petrobras ultrapassou a própria meta de alavancagem (35%), que mede a relação do endividamento sobre o capital da empresa. A taxa média ficou em 36% de julho a setembro.
"O que foi solicitado (pelo Conselho) foram os parâmetros dessa política (de ajustes). Percentuais de reajustes, periodicidades desses reajustes. Nesse momento, não é o momento de informação sobre redução do Capex (investimento), o importante é que está aprovada pela diretoria e contempla a previsibilidade de redução de alavancagem", afirmou.