Novo caso positivo faz aumentar preocupação com a dengue
Paranavaí detectou um novo caso positivo de dengue, o que não acontecia desde 02 de julho. Este exame positivado faz aumentar a preocupação com uma nova epidemia, já que o período mais crítico – com chuva e calor – ainda nem começou.
O paciente é do Jardim Morumbi. Ele procurou atendimento no dia 24 de agosto e o resultado foi confirmado na última sexta-feira – dia 12 de setembro. Trata-se de um caso da cidade, já que o paciente não viajou. Com isso, a cidade atinge 335 confirmações da doença em 2015.
Foram feitos ainda outros 583 exames, todos descartados. A partir de tais dados, o número de notificações (suspeitos e confirmados) totalizaram 918 no ano. Não há no momento exames aguardando resultado, informa o diretor da Vigilância em Saúde, Randal Khalil Fadel.
O diretor considera positivo o fato de não terem surgido novos casos suspeitos no Morumbi nos últimos dias. Ele diz que a Vigilância fez os bloqueios, como acontece a cada detecção de suspeito.
Agora a Vigilância em Saúde aguarda os exames para saber qual tipo de vírus afetou o morador do bairro. Para Fadel o mais provável é que se trate de um vírus encubado em ovo do mosquito que eclodiu a partir do contato com a água. “Pode ser um caso isolado”, complementa.
Mas, complica o fato de o caso ter surgido antes da primavera, quando começam as chuvas e as temperaturas ficam mais altas, condições ideais para o desenvolvimento do mosquito. Nos anos anteriores com surtos da doença, os casos surgiam no final do ano e até no começo do ano seguinte. A cidade viveu o seu pior cenário para dengue em 2013, quando totalizou mais de 10 mil registros da doença.
FOCOS RESIDENCIAIS – Paralelamente a este cenário, a Vigilância encontra outra realidade igualmente preocupante: o aumento do número de focos em residências. Apenas em setembro (15 dias) foram encontrados 31 focos, uma média de 04 por dia trabalhado.
Outra dado que pode pesar para um novo surto é o desleixo em construções e reformas. A Vigilância tem detectado muito resto de construção descartado em locais de forma irregular. O problema maior é com relação a embalagens de cimento, cal e de tinta ou massa. Todos acumulam água com facilidade.
Para tentar reduzir o problema, a Vigilância em Saúde deve procurar as entidades ligadas à construção e pedir parceria. Outra frente deve trabalhar a legislação, atribuindo participação aos proprietários do lote e aos responsáveis técnicos pelas obras.
ÚLTIMOS LEVANTAMENTOS – O Levantamento de Índice Rápido do Aedes (LIRA) de 2015, realizado entre os dias 27 e 30 de julho, mostrou Paranavaí com 1,3% de infestação por parte do mosquito Aedes aegypti. Com isso, permaneceu enquadrada no médio risco para um novo surto. Em abril igual levantamento apontou 1,4%.
Os “campeões” de infestação no levantamento de julho foram nos Jardins Santos Dumont, Ipê, Monções, Panorama, Antigo Aeroporto e região do DER com 1,9%. A área central da cidade apresentou 1,4% de infestação e o Jardim Ouro Branco 1,2%.
O Lira consiste em um mapeamento rápido dos índices de infestação predial por Aedes aegypti. Além de identificar os criadouros e a situação de infestação do município, também permite o direcionamento das ações de controle para as áreas mais críticas.
O paciente é do Jardim Morumbi. Ele procurou atendimento no dia 24 de agosto e o resultado foi confirmado na última sexta-feira – dia 12 de setembro. Trata-se de um caso da cidade, já que o paciente não viajou. Com isso, a cidade atinge 335 confirmações da doença em 2015.
Foram feitos ainda outros 583 exames, todos descartados. A partir de tais dados, o número de notificações (suspeitos e confirmados) totalizaram 918 no ano. Não há no momento exames aguardando resultado, informa o diretor da Vigilância em Saúde, Randal Khalil Fadel.
O diretor considera positivo o fato de não terem surgido novos casos suspeitos no Morumbi nos últimos dias. Ele diz que a Vigilância fez os bloqueios, como acontece a cada detecção de suspeito.
Agora a Vigilância em Saúde aguarda os exames para saber qual tipo de vírus afetou o morador do bairro. Para Fadel o mais provável é que se trate de um vírus encubado em ovo do mosquito que eclodiu a partir do contato com a água. “Pode ser um caso isolado”, complementa.
Mas, complica o fato de o caso ter surgido antes da primavera, quando começam as chuvas e as temperaturas ficam mais altas, condições ideais para o desenvolvimento do mosquito. Nos anos anteriores com surtos da doença, os casos surgiam no final do ano e até no começo do ano seguinte. A cidade viveu o seu pior cenário para dengue em 2013, quando totalizou mais de 10 mil registros da doença.
FOCOS RESIDENCIAIS – Paralelamente a este cenário, a Vigilância encontra outra realidade igualmente preocupante: o aumento do número de focos em residências. Apenas em setembro (15 dias) foram encontrados 31 focos, uma média de 04 por dia trabalhado.
Outra dado que pode pesar para um novo surto é o desleixo em construções e reformas. A Vigilância tem detectado muito resto de construção descartado em locais de forma irregular. O problema maior é com relação a embalagens de cimento, cal e de tinta ou massa. Todos acumulam água com facilidade.
Para tentar reduzir o problema, a Vigilância em Saúde deve procurar as entidades ligadas à construção e pedir parceria. Outra frente deve trabalhar a legislação, atribuindo participação aos proprietários do lote e aos responsáveis técnicos pelas obras.
ÚLTIMOS LEVANTAMENTOS – O Levantamento de Índice Rápido do Aedes (LIRA) de 2015, realizado entre os dias 27 e 30 de julho, mostrou Paranavaí com 1,3% de infestação por parte do mosquito Aedes aegypti. Com isso, permaneceu enquadrada no médio risco para um novo surto. Em abril igual levantamento apontou 1,4%.
Os “campeões” de infestação no levantamento de julho foram nos Jardins Santos Dumont, Ipê, Monções, Panorama, Antigo Aeroporto e região do DER com 1,9%. A área central da cidade apresentou 1,4% de infestação e o Jardim Ouro Branco 1,2%.
O Lira consiste em um mapeamento rápido dos índices de infestação predial por Aedes aegypti. Além de identificar os criadouros e a situação de infestação do município, também permite o direcionamento das ações de controle para as áreas mais críticas.