Novo presidente diz que perdoa adversários por críticas
BRASÍLIA – Em sua primeira entrevista após ser eleito presidente da Câmara, o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) disse que é um democrata, por isso consegue "compreender e perdoar" críticas que recebeu de adversários durante sua campanha.
Um dossiê apócrifo com informações sobre processos que o deputado responde na Justiça chegou a ser distribuído ontem nos gabinetes dos deputados. "São coisas menores", disse.
Para Alves, a disputa foi democrática e todos os candidatos tiveram a oportunidade de expor suas ideias. O deputado disse que a eleição "é um sonho realizado". Ele tem 42 anos de mandato.
"Tenho muito trabalho pela frente, essa Casa requer debate, clareza, decisão. Serei um parlamentar cada vez mais dedicado a esse parlamento", disse Alves.
Sobre o número de votos que recebeu estar abaixo do previsto por aliados durante na sua campanha, o deputado afirmou: "Tem o otimista, o realista e o pessimista. Venceram os três. Foi uma vitória espetacular”. Alves foi eleito com 271 votos, contra 165 de Júlio Delgado (PSB-MG), 47 de Rose de Freitas (PMDB-ES) e 11 de Chico Alencar (PSOL-RJ). Três deputados votaram em branco.
PALAVRA FINAL – O novo presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse ontem que será da Casa a palavra final sobre a perda do mandato dos quatro deputados condenados pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do mensalão.
Na análise do caso, o STF determinou que os deputados João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP), José Genoino (PT-SP) e Pedro Henry (PP-MT) percam o mandato imediatamente após o fim do julgamento, o que ocorrerá após a análise dos recursos.
Para o Supremo, a Câmara tem apenas que formalizar a decisão do tribunal.
Alves tem outro entendimento. Questionado se a palavra final é da Casa, ele concordou. "Eu falei sobre isso. Essa é a lógica da Câmara, não é?", questionou.
Ele negou que seja um enfrentamento ao STF. "Não, não [é um enfrentamento]. Vai ser finalizado aqui", completou.
O discurso foi reforçado pelo vice-presidente, André Vargas (PT-PR).
O petista disse que, após o fim dos recursos, a Câmara vai ter que se manifestar sobre a situação dos deputados, passando pela Corregedoria, pelo Conselho de Ética e pelo plenário da Casa.
"É natural que passe pelos órgãos da Casa. O que eu estou dizendo é o que está no Regimento. Fora isso, é cassação sumária", completou.
Um dossiê apócrifo com informações sobre processos que o deputado responde na Justiça chegou a ser distribuído ontem nos gabinetes dos deputados. "São coisas menores", disse.
Para Alves, a disputa foi democrática e todos os candidatos tiveram a oportunidade de expor suas ideias. O deputado disse que a eleição "é um sonho realizado". Ele tem 42 anos de mandato.
"Tenho muito trabalho pela frente, essa Casa requer debate, clareza, decisão. Serei um parlamentar cada vez mais dedicado a esse parlamento", disse Alves.
Sobre o número de votos que recebeu estar abaixo do previsto por aliados durante na sua campanha, o deputado afirmou: "Tem o otimista, o realista e o pessimista. Venceram os três. Foi uma vitória espetacular”. Alves foi eleito com 271 votos, contra 165 de Júlio Delgado (PSB-MG), 47 de Rose de Freitas (PMDB-ES) e 11 de Chico Alencar (PSOL-RJ). Três deputados votaram em branco.
PALAVRA FINAL – O novo presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse ontem que será da Casa a palavra final sobre a perda do mandato dos quatro deputados condenados pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do mensalão.
Na análise do caso, o STF determinou que os deputados João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP), José Genoino (PT-SP) e Pedro Henry (PP-MT) percam o mandato imediatamente após o fim do julgamento, o que ocorrerá após a análise dos recursos.
Para o Supremo, a Câmara tem apenas que formalizar a decisão do tribunal.
Alves tem outro entendimento. Questionado se a palavra final é da Casa, ele concordou. "Eu falei sobre isso. Essa é a lógica da Câmara, não é?", questionou.
Ele negou que seja um enfrentamento ao STF. "Não, não [é um enfrentamento]. Vai ser finalizado aqui", completou.
O discurso foi reforçado pelo vice-presidente, André Vargas (PT-PR).
O petista disse que, após o fim dos recursos, a Câmara vai ter que se manifestar sobre a situação dos deputados, passando pela Corregedoria, pelo Conselho de Ética e pelo plenário da Casa.
"É natural que passe pelos órgãos da Casa. O que eu estou dizendo é o que está no Regimento. Fora isso, é cassação sumária", completou.