Novo presidente do Botafogo assume com dívida astronômica
RIO DE JANEIRO – Carlos Eduardo Pereira, 56 anos, assumiu ontem o desafio de presidir o Botafogo em um dos momentos mais difíceis de sua existência: em queda iminente para a Série B, o clube carioca está sem estádio e com uma dívida astronômica a enfrentar.
No futebol, Pereira deverá contar com Carlos Alberto Torres, capitão do tricampeonato mundial da seleção brasileira, em 1970. O ex-jogador, que atuou no Botafogo por um curto período como atleta em 1971 e, como treinador, nas décadas de 90 e 2000, não terá um cargo específico, mas será "um curinga", nas palavras do novo presidente.
"É uma pessoa de muita credibilidade no futebol nacional. Tenho certeza de que ele nos ajudará a montar o plantel em 2015 e nos ajudará com projetos aqui e no mercado internacional", disse.
Formado em administração, Pereira não fala sobre o futuro do futebol do clube. Ainda que dependa de uma combinação improvável para não cair no Brasileiro, ele diz manter a esperança. Com 33 pontos, tem que vencer seus dois jogos e torcer para duas derrotas de Palmeiras e Bahia e uma do Vitória.
Para reforçar o discurso contra a queda, Pereira surpreendeu ao propor uma medida inusual no futebol brasileiro: o retorno de quatro jogadores dispensados pelo Botafogo em 3 de outubro. Por questões burocráticas, e até de desinteresse dos atletas, é improvável que Bolívar, Emerson Sheik, Julio César e Edílson voltem a vestir a camisa botafoguense depois de terem sido demitidos, mas o novo presidente explica:
"É um gesto para descolar da gestão anterior, é uma aproximação com os atletas e reconhece que aquela medida foi inoportuna e é uma tentativa de trazer reforços".
Para 2015, com a provável Série B, Pereira tentará manter o goleiro Jefferson, a "estrela solitária" de um grupo carente de ídolos. Nos bastidores, ele não fala sobre o técnico Vagner Mancini, mas deve dispensá-lo com a queda.
O Botafogo não sabe quanto deve. Segundo Pereira, o valor está na casa dos R$ 750 milhões, com metade das dívidas voltadas para o Fisco. Suspeitas de negócios prejudiciais ao clube na gestão de Maurício Assumpção começam a vir a tona, mas o novo presidente diz esperar por uma auditoria externa para esquadrinhar as contas.
No futebol, Pereira deverá contar com Carlos Alberto Torres, capitão do tricampeonato mundial da seleção brasileira, em 1970. O ex-jogador, que atuou no Botafogo por um curto período como atleta em 1971 e, como treinador, nas décadas de 90 e 2000, não terá um cargo específico, mas será "um curinga", nas palavras do novo presidente.
"É uma pessoa de muita credibilidade no futebol nacional. Tenho certeza de que ele nos ajudará a montar o plantel em 2015 e nos ajudará com projetos aqui e no mercado internacional", disse.
Formado em administração, Pereira não fala sobre o futuro do futebol do clube. Ainda que dependa de uma combinação improvável para não cair no Brasileiro, ele diz manter a esperança. Com 33 pontos, tem que vencer seus dois jogos e torcer para duas derrotas de Palmeiras e Bahia e uma do Vitória.
Para reforçar o discurso contra a queda, Pereira surpreendeu ao propor uma medida inusual no futebol brasileiro: o retorno de quatro jogadores dispensados pelo Botafogo em 3 de outubro. Por questões burocráticas, e até de desinteresse dos atletas, é improvável que Bolívar, Emerson Sheik, Julio César e Edílson voltem a vestir a camisa botafoguense depois de terem sido demitidos, mas o novo presidente explica:
"É um gesto para descolar da gestão anterior, é uma aproximação com os atletas e reconhece que aquela medida foi inoportuna e é uma tentativa de trazer reforços".
Para 2015, com a provável Série B, Pereira tentará manter o goleiro Jefferson, a "estrela solitária" de um grupo carente de ídolos. Nos bastidores, ele não fala sobre o técnico Vagner Mancini, mas deve dispensá-lo com a queda.
O Botafogo não sabe quanto deve. Segundo Pereira, o valor está na casa dos R$ 750 milhões, com metade das dívidas voltadas para o Fisco. Suspeitas de negócios prejudiciais ao clube na gestão de Maurício Assumpção começam a vir a tona, mas o novo presidente diz esperar por uma auditoria externa para esquadrinhar as contas.