Novo relatório lista 70 irregularidades no Pronto Atendimento de Paranavaí
Novo relatório técnico da Vigilância em Saúde do Estado aponta 69 irregularidades no Pronto Atendimento (PA) de Paranavaí. Ao documento foi acrescentado mais um problema constatado pelo Conselho Municipal de Saúde, totalizando 70 irregularidades. As informações são do presidente do Conselho, advogado Waldur Trentini.
O conjunto de problemas seria suficiente para fechar a unidade de saúde, mas conforme diz o presidente do Conselho, este não é o objetivo. Tanto que a Vigilância (setor da 14ª Regional de Saúde) apenas relatou os problemas, sem termo de autuação.
Trentini reforça que o objetivo é melhorar o PA, sem prejudicar a população. Na prática, o fechamento da instituição de saúde resultaria em prejuízo ainda maior para pacientes que têm na unidade a única alternativa de atendimento em casos de emergência.
A nova inspeção atendeu a um pleito do Conselho de Saúde e foi realizada no dia 27 de abril. É o segundo documento produzido neste sentido desde o ano passado. Em maio de 2014 o documento foi produzido. Chegou oficialmente ao Conselho em março deste ano. Um dado relevante e de larga repercussão é que o PA não possui licença de funcionamento.
O MUNICÍPIO – O secretário de Saúde de Paranavaí, Agamenon Arruda de Souza, confirma o recebimento do relatório anteontem no final da manhã. O documento está em estudo pelos técnicos da Secretaria.
Ele antecipa que uma das dificuldades é a falta de legislação específica para PA. Diz que o documento foi feito a partir da legislação para unidades hospitalares.
Souza o exemplo de pacientes internados, o que só poderia acontecer em hospitais, porém, por falta de vagas em tais unidades o PA cumpre esse papel.
“Não podemos mandar o paciente para casa”, ilustra o secretário, complementando que tal responsabilidade não é do município, que presta o serviço sem qualquer contrapartida. Ele aproveita para pedir a mesma atenção para todas as unidades de saúde e não somente ao PA. Não foi enfático, mas se referia também à licença de funcionamento.
Arruda de Souza antecipa a nomeação do coordenador técnico de enfermagem, uma das exigências que constam de relatório, mas descarta o cumprimento de outra que pede a nomeação de diretor clínico, o que seria muito caro para a Prefeitura. Sem contar que tal cargo não existe no quadro funcional da administração muncipal.
Ainda assim, o secretário de Saúde informa que outras melhorias estão em andamento nas áreas de infraestrutura, dentre elas, a reforma do telhado.
O presidente do Conselho, Waldur Trentini, opina que as obras estão encaminhadas “de maneira boa”. Ele também defende o PA, justificando que não houve casos de infecção hospitalar e nem condições que resultaram em situações graves com risco de morte para os pacientes.
TEOR/IRREGULARIDADES – No novo relatório há casos que poderiam ser resolvidos com providências simples. Waldur Trentini entende que 36 delas dependem apenas de organização. Cita o caso da falta de etiquetas com os nomes dos pacientes e as respectivas medicações, além de soro vencido, encontrado na unidade durante a inspeção.
Enquanto isso, outras 24 medidas poderiam ser aplicadas apenas com “capricho e cuidados com higiene”. O PA tem infiltrações, parede com pintura deteriorada, além de cadeiras e outros itens danificados.
As demais mudanças propostas, avalia, fazem parte da estrutura ou dependem de contratações – caso do diretor clínico. A reunião do Conselho anteontem contou com a participação de representantes da Secretaria Municipal e também da 14ª Regional de Saúde.
O conjunto de problemas seria suficiente para fechar a unidade de saúde, mas conforme diz o presidente do Conselho, este não é o objetivo. Tanto que a Vigilância (setor da 14ª Regional de Saúde) apenas relatou os problemas, sem termo de autuação.
Trentini reforça que o objetivo é melhorar o PA, sem prejudicar a população. Na prática, o fechamento da instituição de saúde resultaria em prejuízo ainda maior para pacientes que têm na unidade a única alternativa de atendimento em casos de emergência.
A nova inspeção atendeu a um pleito do Conselho de Saúde e foi realizada no dia 27 de abril. É o segundo documento produzido neste sentido desde o ano passado. Em maio de 2014 o documento foi produzido. Chegou oficialmente ao Conselho em março deste ano. Um dado relevante e de larga repercussão é que o PA não possui licença de funcionamento.
O MUNICÍPIO – O secretário de Saúde de Paranavaí, Agamenon Arruda de Souza, confirma o recebimento do relatório anteontem no final da manhã. O documento está em estudo pelos técnicos da Secretaria.
Ele antecipa que uma das dificuldades é a falta de legislação específica para PA. Diz que o documento foi feito a partir da legislação para unidades hospitalares.
Souza o exemplo de pacientes internados, o que só poderia acontecer em hospitais, porém, por falta de vagas em tais unidades o PA cumpre esse papel.
“Não podemos mandar o paciente para casa”, ilustra o secretário, complementando que tal responsabilidade não é do município, que presta o serviço sem qualquer contrapartida. Ele aproveita para pedir a mesma atenção para todas as unidades de saúde e não somente ao PA. Não foi enfático, mas se referia também à licença de funcionamento.
Arruda de Souza antecipa a nomeação do coordenador técnico de enfermagem, uma das exigências que constam de relatório, mas descarta o cumprimento de outra que pede a nomeação de diretor clínico, o que seria muito caro para a Prefeitura. Sem contar que tal cargo não existe no quadro funcional da administração muncipal.
Ainda assim, o secretário de Saúde informa que outras melhorias estão em andamento nas áreas de infraestrutura, dentre elas, a reforma do telhado.
O presidente do Conselho, Waldur Trentini, opina que as obras estão encaminhadas “de maneira boa”. Ele também defende o PA, justificando que não houve casos de infecção hospitalar e nem condições que resultaram em situações graves com risco de morte para os pacientes.
TEOR/IRREGULARIDADES – No novo relatório há casos que poderiam ser resolvidos com providências simples. Waldur Trentini entende que 36 delas dependem apenas de organização. Cita o caso da falta de etiquetas com os nomes dos pacientes e as respectivas medicações, além de soro vencido, encontrado na unidade durante a inspeção.
Enquanto isso, outras 24 medidas poderiam ser aplicadas apenas com “capricho e cuidados com higiene”. O PA tem infiltrações, parede com pintura deteriorada, além de cadeiras e outros itens danificados.
As demais mudanças propostas, avalia, fazem parte da estrutura ou dependem de contratações – caso do diretor clínico. A reunião do Conselho anteontem contou com a participação de representantes da Secretaria Municipal e também da 14ª Regional de Saúde.