O desafio de implantar uma política estadual de saúde do trabalhador
O Paraná está trabalhando na implantação de uma política estadual de saúde do trabalhador. Um conceito amplo, que passa pela mobilização e treinamento. Nesse sentido, foi encerrado ontem o evento que reuniu profissionais de saúde de toda a região. A intenção é inserir um novo olhar sobre a cidadania, cujos problemas de saúde, muitas vezes, passam pelo trabalho.
Para falar das políticas públicas e participar das oficinas de diagnóstico esteve na cidade o diretor do Centro Estadual de Saúde do Trabalhador, José Lúcio dos Santos. Ele explica que a intenção é que a atenção básica passe a ter o cuidado de se preocupar com o cidadão em seu ambiente de trabalho. As condições na empresa podem ser decisivas para melhor ou pior qualidade de vida.
Cita exemplos concretos. Uma dor no braço, por exemplo, pode ser resultado de uma pancada ou de mau jeito. Porém, pode ser também consequência de um movimento continuado e em condições inadequadas no trabalho.
A identificação desse detalhe pode ser decisiva para melhor qualidade de vida e também para evitar que outras pessoas adoeçam, analisa. O mesmo exemplo vale para acidentados do trabalho e outras doenças menos aparentes, como questões mentais.
Por isso, é fundamental que a atenção básica tenha em mente essas informações ao receber o paciente, reforça, colocando tais itens na sua rotina. A porta de entrada do serviço público e, portanto, estratégica para identificar as causas das doenças do trabalhador.
José Lúcio entende que a identificação das doenças do trabalho e suas causas é positiva para todos. O paciente ganha qualidade de vida, enquanto o serviço público deixa de gastar com a cura, uma vez que estará prevenindo.
As empresas também são as grandes ganhadoras, já que terão menos problemas de afastamento, proporcionando uma produção continuada e ganhando mercado pelos diferenciais de qualidade, produtividade e responsabilidade social. “Não se trata de punir, mas de prevenir”, ressalta, tranquilizando trabalhadores e empresários para essa nova fase.
Também os acidentes de trabalho geram preocupações. Conforme o diretor, por dia pelo menos uma pessoa morre de acidente de trabalho. Sem falar que existe uma clara subnotificação no Estado. Os acidentes no trajeto para a empresa e vice-versa também são computados como do trabalho.
Em Paranavaí foram notificadas quatro mortes e 15 acidentes graves em 2011. Também foram verificados 216 acidentes leves. Ainda assim, existe o problema da subnotificação, já que muitos pacientes optam por se recuperar em casa, sem notificar o serviço municipal.
José Lúcio dos Santos está na rede estadual há 25 anos. Neste período, trabalhou em Paranavaí, chegando à chefia da Regional por duas vezes, a última até o ano de 2006. Depois, transferiu-se para Curitiba, onde exerceu várias funções na estrutura da Secretaria de Saúde.
Para falar das políticas públicas e participar das oficinas de diagnóstico esteve na cidade o diretor do Centro Estadual de Saúde do Trabalhador, José Lúcio dos Santos. Ele explica que a intenção é que a atenção básica passe a ter o cuidado de se preocupar com o cidadão em seu ambiente de trabalho. As condições na empresa podem ser decisivas para melhor ou pior qualidade de vida.
Cita exemplos concretos. Uma dor no braço, por exemplo, pode ser resultado de uma pancada ou de mau jeito. Porém, pode ser também consequência de um movimento continuado e em condições inadequadas no trabalho.
A identificação desse detalhe pode ser decisiva para melhor qualidade de vida e também para evitar que outras pessoas adoeçam, analisa. O mesmo exemplo vale para acidentados do trabalho e outras doenças menos aparentes, como questões mentais.
Por isso, é fundamental que a atenção básica tenha em mente essas informações ao receber o paciente, reforça, colocando tais itens na sua rotina. A porta de entrada do serviço público e, portanto, estratégica para identificar as causas das doenças do trabalhador.
José Lúcio entende que a identificação das doenças do trabalho e suas causas é positiva para todos. O paciente ganha qualidade de vida, enquanto o serviço público deixa de gastar com a cura, uma vez que estará prevenindo.
As empresas também são as grandes ganhadoras, já que terão menos problemas de afastamento, proporcionando uma produção continuada e ganhando mercado pelos diferenciais de qualidade, produtividade e responsabilidade social. “Não se trata de punir, mas de prevenir”, ressalta, tranquilizando trabalhadores e empresários para essa nova fase.
Também os acidentes de trabalho geram preocupações. Conforme o diretor, por dia pelo menos uma pessoa morre de acidente de trabalho. Sem falar que existe uma clara subnotificação no Estado. Os acidentes no trajeto para a empresa e vice-versa também são computados como do trabalho.
Em Paranavaí foram notificadas quatro mortes e 15 acidentes graves em 2011. Também foram verificados 216 acidentes leves. Ainda assim, existe o problema da subnotificação, já que muitos pacientes optam por se recuperar em casa, sem notificar o serviço municipal.
José Lúcio dos Santos está na rede estadual há 25 anos. Neste período, trabalhou em Paranavaí, chegando à chefia da Regional por duas vezes, a última até o ano de 2006. Depois, transferiu-se para Curitiba, onde exerceu várias funções na estrutura da Secretaria de Saúde.