“O prédio tremeu”, conta brasileira vizinha do que desabou em NY
NOVA YORK – O casal de professores brasileiros Marisol Espinosa, 38, e Marcelo Tessari, 39, estava em sua casa, no East Harlem, em Nova York, se preparando para dar uma aula via Skype, quando ouviu um forte estrondo na manhã de ontem.
O edifício onde o casal de gaúchos mora fica no mesmo quarteirão dos dois prédios que desabaram ontem após uma forte explosão, mas é voltado para Madison Avenue, via paralela à Park Avenue, onde ocorreu o acidente.
"O prédio inteiro tremeu, achei que o meu prédio estava vindo abaixo", disse Espinosa. "Pensei que podia ser um atentado com bomba, ou um avião caindo perto, porque moramos meio perto do aeroporto La Guardia. Então peguei a minha bolsa e eu e meu marido saímos rápido de casa”.
A professora conta que, assim que olhou pela janela, já viu vários policiais na rua. "Tinha gente gritando e olhando na direção do nosso prédio, porque a explosão foi atrás dele”.
Segundo Espinosa, no térreo de seu edifício, partes do teto de um salão de beleza caíram.
O casal, que vive em Nova York há cinco anos, já tinha passado por outro "susto", quando morava no Soho: o terremoto de escala 5,8 que atingiu várias cidades do nordeste do país em agosto de 2011. "Mas não foi nada comparado com agora. Desta vez, foi muito mais forte", disse.
Ela e o marido ainda voltaram para o apartamento uma hora depois do acidente, mas decidiram não ficar por conta da fumaça que tomava o prédio.
Ao menos duas pessoas morreram na explosão e 18 ficaram feridas. Ainda há desaparecidos, que podem estar sob os escombros.
Aparentemente, um vazamento de gás teria causado o acidente. Segundo o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, a concessionária Con Edison recebeu um telefonema cerca de 15 minutos antes da explosão alertando sobre um cheiro de gás. "Uma equipe foi mandada imediatamente, mas não conseguiu chegar antes da explosão", disse o prefeito.
"Esta é uma tragédia do pior tipo, porque não houve sinais há tempo para que pudéssemos salvar as pessoas", afirmou. Blasio disse que assim que foram avisados da explosão, no entanto, os bombeiros chegaram "em dois minutos".
RELATOS – O morador Carlos Lopez, 48, andava do outro lado da rua, quando ocorreu a explosão. "Eu ouvi um grande ‘boom’, olhei para o lado e vi muitos destroços voando e uma grande nuvem de fumaça preta", disse Lopez.
"Saí correndo, porque estava com medo do que viria depois. Nessa hora, a gente só lembra do 11 de Setembro", afirmou.
O pedreiro Eddie Byrd, 50, também estava no local, e disse ter ouvido muitos gritos de socorro. "As pessoas estavam com medo, pediam por ajuda", disse.
Outro morador, Ismail Ruiz, 35, estava numa lanchonete próxima quando ouviu o estrondo. "Tudo chacoalhou, fiquei com medo de que o prédio em que eu estava viesse abaixo, então corri para a rua", disse. "Vi uma mulher correndo, carregando o filho, coberta de cinzas dos destroços”.
O edifício onde o casal de gaúchos mora fica no mesmo quarteirão dos dois prédios que desabaram ontem após uma forte explosão, mas é voltado para Madison Avenue, via paralela à Park Avenue, onde ocorreu o acidente.
"O prédio inteiro tremeu, achei que o meu prédio estava vindo abaixo", disse Espinosa. "Pensei que podia ser um atentado com bomba, ou um avião caindo perto, porque moramos meio perto do aeroporto La Guardia. Então peguei a minha bolsa e eu e meu marido saímos rápido de casa”.
A professora conta que, assim que olhou pela janela, já viu vários policiais na rua. "Tinha gente gritando e olhando na direção do nosso prédio, porque a explosão foi atrás dele”.
Segundo Espinosa, no térreo de seu edifício, partes do teto de um salão de beleza caíram.
O casal, que vive em Nova York há cinco anos, já tinha passado por outro "susto", quando morava no Soho: o terremoto de escala 5,8 que atingiu várias cidades do nordeste do país em agosto de 2011. "Mas não foi nada comparado com agora. Desta vez, foi muito mais forte", disse.
Ela e o marido ainda voltaram para o apartamento uma hora depois do acidente, mas decidiram não ficar por conta da fumaça que tomava o prédio.
Ao menos duas pessoas morreram na explosão e 18 ficaram feridas. Ainda há desaparecidos, que podem estar sob os escombros.
Aparentemente, um vazamento de gás teria causado o acidente. Segundo o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, a concessionária Con Edison recebeu um telefonema cerca de 15 minutos antes da explosão alertando sobre um cheiro de gás. "Uma equipe foi mandada imediatamente, mas não conseguiu chegar antes da explosão", disse o prefeito.
"Esta é uma tragédia do pior tipo, porque não houve sinais há tempo para que pudéssemos salvar as pessoas", afirmou. Blasio disse que assim que foram avisados da explosão, no entanto, os bombeiros chegaram "em dois minutos".
RELATOS – O morador Carlos Lopez, 48, andava do outro lado da rua, quando ocorreu a explosão. "Eu ouvi um grande ‘boom’, olhei para o lado e vi muitos destroços voando e uma grande nuvem de fumaça preta", disse Lopez.
"Saí correndo, porque estava com medo do que viria depois. Nessa hora, a gente só lembra do 11 de Setembro", afirmou.
O pedreiro Eddie Byrd, 50, também estava no local, e disse ter ouvido muitos gritos de socorro. "As pessoas estavam com medo, pediam por ajuda", disse.
Outro morador, Ismail Ruiz, 35, estava numa lanchonete próxima quando ouviu o estrondo. "Tudo chacoalhou, fiquei com medo de que o prédio em que eu estava viesse abaixo, então corri para a rua", disse. "Vi uma mulher correndo, carregando o filho, coberta de cinzas dos destroços”.