O quinto sinal vital
CURITIBA – Os sinais vitais do paciente são: temperatura, pulso, respiração e pressão arterial. Existem equipamentos próprios que verificam cada um e que devem ser utilizados com cautela e sempre que possível.
Os quatro itens ainda contam com um quinto elemento a ser monitorado: a dor.
“Controlar a dor é importante, porque é a partir dessa avaliação que é possível tratar o paciente de forma adequada com os instrumentos necessários para conter esse sintoma”, revela a enfermeira Áquila Lopes Gouvea, responsável pelo Serviço de Dor do Hospital das Clínicas de São Paulo.
A enfermeira foi a convidada do I Encontro para Capacitação em Dor, promovido pelo Hospital VITA, localizado em Curitiba. O evento, voltado ao público interno (médicos, psicólogos, enfermeiros, farmacêuticos e fisioterapeutas) e convidados do Hospital, teve como tema “Dor – Inclusão do 5º Sinal Vital”.
Segundo a palestrante, incluir a dor no protocolo de sinais vitais, monitorados durante o período em que a pessoa fica internada, traz inúmeras vantagens ao paciente, dentre elas a de acelerar a recuperação e reduzir o tempo de hospitalização. “Além disso, oferece mais independência ao paciente que, ao sentir menos dor, vai conseguir fazer as atividades sozinho”, complementa.
Segundo Áquila, a frequência de avaliação da dor pode variar de acordo com a rotina da instituição e com as condições do paciente, que podem mudar conforme a necessidade e estado de saúde da pessoa que está internada. O grau de intensidade da dor é avaliada de 1 a 10, sendo que de 7 a 9 equivale a dor forte e 10 a dor insuportável.
DOR – Segundo a Sociedade Internacional para Estudo da Dor (IASP), trata-se de experiência sensitiva e emocional desagradável associada ou relacionada à lesão real ou potencial dos tecidos. Cada indivíduo aprende a utilizar esse termo por meio das experiências anteriores.