Oferta reduzida em SP e nos EUA pode manter preços da laranja e do suco elevados
SÃO PAULO – Agosto é pico de safra de laranja no Brasil, mas os preços da fruta estão elevados. Segundo dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, na parcial deste mês (até o dia 15), a laranja pera negociada no mercado in natura registra média de R$ 20,63/cx de 40,8 kg, na árvore, alta de 76% frente à média de agosto/15, em termos nominais, ou de 59% em termos reais – valores corrigidos pelo IGP-DI de julho/16.
Nas processadoras, citricultores recebem entre R$ 18/cx e R$ 22/cx.
Segundo pesquisadores do Cepea, o cenário é de oferta apertada frente à demanda, pelo menos até 2017, e, consequentemente, de preços elevados.
O Brasil, maior produtor mundial da fruta, deve colher apenas 245,74 milhões de caixas de 40,8 kg de laranjas nesta safra, a menor produção desde 1988/89 (Fundecitrus).
Já os Estados Unidos, que há poucos anos ocupavam a segunda colocação no ranking mundial, são, atualmente, o quarto maior produtor, mas podem cair mais uma posição neste ano, visto que a primeira estimativa não oficial indica que podem colher a menor safra em 53 anos.
Pesquisadores do Cepea ressaltam que os preços mais atrativos da laranja nesta temporada 2016/17 aliviam o fluxo de caixa do citricultor paulista, que passou por cinco temporadas de baixos preços.
A oferta reduzida de laranja no campo, consequentemente, vem limitando o processamento de suco. A previsão da CitrusBR (Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos) é que a oferta de suco de laranja nesta temporada seja praticamente igual à demanda.
Assim, com estoques praticamente zerados, pesquisadores do Cepea alertam que a indústria tem duas opções: manter as vendas externas e entrar na próxima safra sem estoques ou reduzir as exportações, na tentativa de formar estoque de passagem, ainda que pequeno, para a próxima temporada.
Mesmo com uma redução nas vendas de suco, cálculos do Cepea apontam que o cenário de oferta da commodity pode continuar apertado até o final da safra 2017/18 (em junho de 2018), diante das incertezas referentes à safra paulista na temporada seguinte à atual.
ESTADOS UNIDOS – O avanço e os prejuízos do greening nos pomares da Flórida são intensos. Estimativa privada indica safra 2016/17 de apenas 60,5 milhões de caixas, queda de 26% em relação à temporada anterior e a menor em 53 anos.
Nas processadoras, citricultores recebem entre R$ 18/cx e R$ 22/cx.
Segundo pesquisadores do Cepea, o cenário é de oferta apertada frente à demanda, pelo menos até 2017, e, consequentemente, de preços elevados.
O Brasil, maior produtor mundial da fruta, deve colher apenas 245,74 milhões de caixas de 40,8 kg de laranjas nesta safra, a menor produção desde 1988/89 (Fundecitrus).
Já os Estados Unidos, que há poucos anos ocupavam a segunda colocação no ranking mundial, são, atualmente, o quarto maior produtor, mas podem cair mais uma posição neste ano, visto que a primeira estimativa não oficial indica que podem colher a menor safra em 53 anos.
Pesquisadores do Cepea ressaltam que os preços mais atrativos da laranja nesta temporada 2016/17 aliviam o fluxo de caixa do citricultor paulista, que passou por cinco temporadas de baixos preços.
A oferta reduzida de laranja no campo, consequentemente, vem limitando o processamento de suco. A previsão da CitrusBR (Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos) é que a oferta de suco de laranja nesta temporada seja praticamente igual à demanda.
Assim, com estoques praticamente zerados, pesquisadores do Cepea alertam que a indústria tem duas opções: manter as vendas externas e entrar na próxima safra sem estoques ou reduzir as exportações, na tentativa de formar estoque de passagem, ainda que pequeno, para a próxima temporada.
Mesmo com uma redução nas vendas de suco, cálculos do Cepea apontam que o cenário de oferta da commodity pode continuar apertado até o final da safra 2017/18 (em junho de 2018), diante das incertezas referentes à safra paulista na temporada seguinte à atual.
ESTADOS UNIDOS – O avanço e os prejuízos do greening nos pomares da Flórida são intensos. Estimativa privada indica safra 2016/17 de apenas 60,5 milhões de caixas, queda de 26% em relação à temporada anterior e a menor em 53 anos.