Operação policial prende 19 pessoas na região

Uma Operação da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) cumpriu ontem de manhã 19 mandados de prisão nas cidades de Paranavaí, Alto Paraná, Nova Esperança, São João do Caiuá e Maringá.
Cerca de 60 policiais civis e militares apreenderam três armas, cerca de R$ 1.500,00 em dinheiro, aproximadamente 15 quilos de maconha e quase um quilo de cocaína, além de uma moto com suspeita de ter a numeração remarcada.
A Operação foi preparada e deflagrada há quatro meses e neste período, segundo a polícia, foram apreendidos mais de 500 quilos de maconha, cocaína e crack nas cinco cidades. Os acusados também perderam carros e motos utilizados para transportar a droga.
Na madrugada de ontem, cerca de 60 policiais civis e militares cumpriram 19 mandados de prisão. Em Paranavaí uma pessoa foi presa. Outras duas foram detidas em Alto Paraná, quatro em São João do Caiuá (dois adolescentes) e oito em Nova Esperança.
As investigações indicam que os acusados faziam parte de duas quadrilhas que agiam de forma independente. O Denarc informa que desde o início das investigações já foram presas 28 pessoas ligadas às duas quadrilhas.
De acordo com o delegado do Denarc, de Maringá, Adão Wagner Loureiro Rodrigues, os líderes das quadrilhas buscavam a droga em Maringá. Eles teriam montado um centro de distribuição em Nova Esperança e outro em Alto Paraná. Dessas cidades, revendiam para toda a região.
MUDANÇA – O delegado do Denarc no Paraná, Alan Flore, explicou que as investigações indicam que o perfil de traficante vem mudando. Anteriormente eram poucas pessoas que distribuíam grandes quantidades nos grandes centros. Hoje o tráfico de drogas vem sendo feito por várias pessoas e chegou a pequenas cidades.
“Infelizmente hoje as pessoas vão até a fronteira e transportam a droga que irão comercializar. Isso faz que deixe de existir grandes lideranças regionais e surge uma pulverização de traficantes, o que acaba dificultando o combate ao narcotráfico. Por isso, necessitamos da ajuda da comunidade através de denúncias anônimas”, disse o delegado chefe.