Operação revela exageros cometidos por jovens nos finais de semana
No último final de semana a Polícia Militar fez operação em alguns pontos de Paranavaí que têm apresentado problemas, tais como perturbação do sossego e outros delitos cometidos por jovens e adolescentes em concentrações públicas que eram para ser opções de lazer.
Dois locais são considerados críticos: Praça dos Pioneiros e a Avenida Heitor Alencar Furtado, próximo ao cruzamento com a Avenida Paraná.
Teve de tudo um pouco: perturbação do sossego por causa de volume alto de som, direção perigosa com carros e motos, fornecimento de bebida alcoólica para adolescentes e até apologia ao crime, caracterizada por vestimenta com desenhos de folhas de maconha.
Por volta das 16h30 de anteontem, uma equipe da PM com apoio da Guarda Municipal, abordou um grupo na Rua Luiz Spigolon (Praça dos Pioneiros). Conforme a denúncia, o grupo estava consumindo vodka. O problema é que 12 dos participantes têm idades entre 14 e 17 anos, ou seja, menores. Outras dez pessoas têm entre 18 e 22 anos.
Constatado o fato, todos foram levados para a Delegacia de Polícia Civil, os maiores na condição de suspeitos de servir bebida alcoólica para adolescentes. Já os menores são vítimas, conforme prevê a legislação em vigor – Estatuto da Criança e do Adolescente.
O delegado Flávio Medina informou que ficou caracterizada a participação direta de três maiores – dois homens e uma mulher. Foram autuados em flagrante e arbitrada fiança de um salário mínimo para cada envolvido. Até a tarde de ontem apenas a mulher tinha recolhido a fiança para responder em liberdade.
Medina explica que os outros sete suspeitos serão igualmente investigados. Se durante o inquérito ficar provada a participação, vão responder pelo mesmo delito. A pena é de 02 a 04 anos de detenção e multa.
APOLOGIA AO CRIME – A Polícia Militar fez também anteontem a detenção de seis pessoas, entre adolescentes e maiores, suspeitas de apologia ao crime. Elas estavam trajando camisetas ou bonés com estampa de folhas de maconha.
Como entende a PM, tal atitude se caracteriza apologia ao crime, pois estimularia o consumo da droga.
Todos os detidos foram encaminhados para a Delegacia de Polícia. Os maiores vão responder a Tecip – Termo Circunstanciado de Infração Penal – para delitos considerados de menor potencial ofensivo.
A pena prevista é de 3 a 6 meses de detenção ou multa. Já os menores de 18 anos envolvidos vão responder a procedimento especial, na forma do Estatuto da Criança e do Adolescente.
O trabalho do final de semana teve ainda pelo menos três condutores de veículos abordados. Um motociclista portava pequena quantidade de maconha e o veículo estava com numeração do motor raspada. Em outro caso, um motorista resolveu fugir da ordem de parada, embora não tivesse, em princípio, nada irregular.
POLÍCIA MILITAR – O majorJefferson Luiz de Souza, subcomandante do 8º Batalhão de Polícia Militar, com sede em Paranavaí, explica que a operação da PM teve caráter preventivo. No entanto, a prática mostrou a ocorrência de delitos e daí a intervenção.
Ele lamenta que muitos jovens cometam exageros nessas reuniões de finais de semana. Como opina, há casos de radicalização, em que uma simples abordagem gera desacato, resistência e outros delitos. Cita o exemplo de jovens que atiram garrafas em viaturas ou fazem ameaças. Jefferson informa que as operações vão continuar nas próximas semanas.
Falando sobre o tema a emissoras de rádio de Paranavaí, o comandante da unidade Militar, major Ademar Carlos Paschoal, fez relatos dramáticos a partir de depoimentos de pessoas. Muita gente tem evitado os locais da operação por temerem pela segurança.
Reitera que haverá trabalho efetivo para que todos possam se utilizar dos espaços públicos – em especial a Praça dos Pioneiros e a Avenida Heitor Furtado, nos pontos de concentração de jovens.
Dois locais são considerados críticos: Praça dos Pioneiros e a Avenida Heitor Alencar Furtado, próximo ao cruzamento com a Avenida Paraná.
Teve de tudo um pouco: perturbação do sossego por causa de volume alto de som, direção perigosa com carros e motos, fornecimento de bebida alcoólica para adolescentes e até apologia ao crime, caracterizada por vestimenta com desenhos de folhas de maconha.
Por volta das 16h30 de anteontem, uma equipe da PM com apoio da Guarda Municipal, abordou um grupo na Rua Luiz Spigolon (Praça dos Pioneiros). Conforme a denúncia, o grupo estava consumindo vodka. O problema é que 12 dos participantes têm idades entre 14 e 17 anos, ou seja, menores. Outras dez pessoas têm entre 18 e 22 anos.
Constatado o fato, todos foram levados para a Delegacia de Polícia Civil, os maiores na condição de suspeitos de servir bebida alcoólica para adolescentes. Já os menores são vítimas, conforme prevê a legislação em vigor – Estatuto da Criança e do Adolescente.
O delegado Flávio Medina informou que ficou caracterizada a participação direta de três maiores – dois homens e uma mulher. Foram autuados em flagrante e arbitrada fiança de um salário mínimo para cada envolvido. Até a tarde de ontem apenas a mulher tinha recolhido a fiança para responder em liberdade.
Medina explica que os outros sete suspeitos serão igualmente investigados. Se durante o inquérito ficar provada a participação, vão responder pelo mesmo delito. A pena é de 02 a 04 anos de detenção e multa.
APOLOGIA AO CRIME – A Polícia Militar fez também anteontem a detenção de seis pessoas, entre adolescentes e maiores, suspeitas de apologia ao crime. Elas estavam trajando camisetas ou bonés com estampa de folhas de maconha.
Como entende a PM, tal atitude se caracteriza apologia ao crime, pois estimularia o consumo da droga.
Todos os detidos foram encaminhados para a Delegacia de Polícia. Os maiores vão responder a Tecip – Termo Circunstanciado de Infração Penal – para delitos considerados de menor potencial ofensivo.
A pena prevista é de 3 a 6 meses de detenção ou multa. Já os menores de 18 anos envolvidos vão responder a procedimento especial, na forma do Estatuto da Criança e do Adolescente.
O trabalho do final de semana teve ainda pelo menos três condutores de veículos abordados. Um motociclista portava pequena quantidade de maconha e o veículo estava com numeração do motor raspada. Em outro caso, um motorista resolveu fugir da ordem de parada, embora não tivesse, em princípio, nada irregular.
POLÍCIA MILITAR – O majorJefferson Luiz de Souza, subcomandante do 8º Batalhão de Polícia Militar, com sede em Paranavaí, explica que a operação da PM teve caráter preventivo. No entanto, a prática mostrou a ocorrência de delitos e daí a intervenção.
Ele lamenta que muitos jovens cometam exageros nessas reuniões de finais de semana. Como opina, há casos de radicalização, em que uma simples abordagem gera desacato, resistência e outros delitos. Cita o exemplo de jovens que atiram garrafas em viaturas ou fazem ameaças. Jefferson informa que as operações vão continuar nas próximas semanas.
Falando sobre o tema a emissoras de rádio de Paranavaí, o comandante da unidade Militar, major Ademar Carlos Paschoal, fez relatos dramáticos a partir de depoimentos de pessoas. Muita gente tem evitado os locais da operação por temerem pela segurança.
Reitera que haverá trabalho efetivo para que todos possam se utilizar dos espaços públicos – em especial a Praça dos Pioneiros e a Avenida Heitor Furtado, nos pontos de concentração de jovens.