Oswaldo admite que semana pode definir seu futuro no Palmeiras

O técnico Oswaldo de Oliveira admitiu ontem que o começo de Campeonato Brasileiro do Palmeiras está abaixo da expectativa e que esta semana pode ser decisiva para sua permanência no clube.
Após ser vice-campeão paulista, o time alviverde somou apenas dois pontos nas três primeiras rodadas do Nacional – empatou em casa com os reservas do Atlético-MG e fora contra o Joinville, além de ter perdido em seu estádio para o Goiás.
Os resultados ruins criaram um ambiente de pressão no clube. Alguns conselheiros criticam o trabalho do treinador. Além disso, o diretor de futebol palmeirense, Alexandre Mattos, deu na segunda uma bronca pública no elenco durante treinamento.
É com esse clima pesado que o time enfrenta hoje o Asa de Arapiraca, em casa, pela Copa do Brasil, e, no domingo, o clássico contra o Corinthians, pelo Brasileiro. Jogos que podem definir o futuro de Oswaldo.
"Não deveria ter [possibilidade de demissão]. Nós estamos trabalhando, fazendo o melhor. O desempenho mostra isso. Os resultados não favorecem. O que rege o futebol brasileiro e boa parte do futebol mundial é o resultado. Temos de saber conviver com isso. Não deveria, mas pode ser. Não depende de mim", disse o treinador.
Sobre o início ruim no Brasileiro, Oswaldo afirmou que sua expectativa inicial era de conseguir duas vitórias nas três primeiras rodadas e que essa situação negativa "foi difícil de administrar".
O técnico ainda lembrou que não conhecia parte dos jogadores que o Palmeiras contratou para esta temporada, mas assumiu a responsabilidade de fazê-los jogar bem é toda dele.
"Presidente gastou 45 milhões para montar um elenco. Mattos trabalhou como nunca vi fazer em tempo recorde contratar tantos jogadores. Agora a responsabilidade é minha de montar um time e levar em frente os nossos objetivos".