País fecha 72,6 mil vagas com carteira assinada em maio
Com o fechamento de 72,6 mil vagas formais em maio, o mercado de trabalho brasileiro começa a estancar o desemprego e a convencer economistas de que o fundo do poço se aproxima.
Embora negativo, o dado divulgado pelo Ministério do Trabalho, na sexta-feira, representa uma desaceleração em relação ao resultado de maio de 2015, quando foram encerrados 115,6 mil postos.
"Esse resultado já mostra o início de uma reversão. O saldo continua negativo, mas menos intenso do que imaginávamos", diz Jaime Vasconcellos, assessor econômico da FecomercioSP, que esperava uma queda maior, de 85 mil empregos no mês.
Segundo o economista, porém, "o fundo do poço tem lama" e o país ainda vai "afundar mais um pouquinho" nos próximos meses.
O mercado de trabalho brasileiro abriu o ano de 2016 com novos recordes na crise do emprego e a tendência de fechamento de vagas se manteve em fevereiro e março.
Foi em abril que essa mesma desaceleração, que agora se cristaliza em maio, começou a aparecer, quando foi divulgado o encerramento de 62,8 mil postos, queda menos intensa em relação aos 97,8 mil registrados em abril do ano passado.
Rodrigo Zeidan, professor da Fundação Dom Cabral, diz que o país pode estar próximo do fundo do poço, mas ressalva que ainda há sinais de queda de ciclo econômico. "A agricultura e alguma coisa nos setores exportadores são as únicas coisas que podem salvar o Brasil nos próximos dois anos", diz.
PERSPECTIVAS – Vasconcellos estima que o segundo semestre deste ano será melhor do que o mesmo período de 2015 desde que não haja turbulências muito violentas na política no horizonte próximo que afetem as expectativas.
"Nesse momento, as expectativas são melhores do que nos tínhamos um mês atrás. É por isso que há essa tendência de reversão", diz.
O emprego passou a sofrer os efeitos da crise e do clima de incertezas em relação à retomada, prejudicado especialmente pelas demissões na indústria e na construção civil, com o fechamento de mais de 1,5 milhão de vagas em 2015. Na comparação com abril, esse novo dado de maio do Ministério do Trabalho ainda mostra uma variação negativa de 0,18%.
O estoque do emprego no Brasil em maio está em 39,2 milhões de trabalhadores com carteira assinada.
As maiores quedas ficaram com os setores de serviços (-36.960 postos), comércio (-28.885 postos), construção civil (-28.740 postos) e indústria de transformação (-21.162 postos). Mais uma vez, agricultura e administração pública foram os únicos de geração positiva, com 43,1 mil e 1,4 mil postos adicionados respectivamente.
Embora negativo, o dado divulgado pelo Ministério do Trabalho, na sexta-feira, representa uma desaceleração em relação ao resultado de maio de 2015, quando foram encerrados 115,6 mil postos.
"Esse resultado já mostra o início de uma reversão. O saldo continua negativo, mas menos intenso do que imaginávamos", diz Jaime Vasconcellos, assessor econômico da FecomercioSP, que esperava uma queda maior, de 85 mil empregos no mês.
Segundo o economista, porém, "o fundo do poço tem lama" e o país ainda vai "afundar mais um pouquinho" nos próximos meses.
O mercado de trabalho brasileiro abriu o ano de 2016 com novos recordes na crise do emprego e a tendência de fechamento de vagas se manteve em fevereiro e março.
Foi em abril que essa mesma desaceleração, que agora se cristaliza em maio, começou a aparecer, quando foi divulgado o encerramento de 62,8 mil postos, queda menos intensa em relação aos 97,8 mil registrados em abril do ano passado.
Rodrigo Zeidan, professor da Fundação Dom Cabral, diz que o país pode estar próximo do fundo do poço, mas ressalva que ainda há sinais de queda de ciclo econômico. "A agricultura e alguma coisa nos setores exportadores são as únicas coisas que podem salvar o Brasil nos próximos dois anos", diz.
PERSPECTIVAS – Vasconcellos estima que o segundo semestre deste ano será melhor do que o mesmo período de 2015 desde que não haja turbulências muito violentas na política no horizonte próximo que afetem as expectativas.
"Nesse momento, as expectativas são melhores do que nos tínhamos um mês atrás. É por isso que há essa tendência de reversão", diz.
O emprego passou a sofrer os efeitos da crise e do clima de incertezas em relação à retomada, prejudicado especialmente pelas demissões na indústria e na construção civil, com o fechamento de mais de 1,5 milhão de vagas em 2015. Na comparação com abril, esse novo dado de maio do Ministério do Trabalho ainda mostra uma variação negativa de 0,18%.
O estoque do emprego no Brasil em maio está em 39,2 milhões de trabalhadores com carteira assinada.
As maiores quedas ficaram com os setores de serviços (-36.960 postos), comércio (-28.885 postos), construção civil (-28.740 postos) e indústria de transformação (-21.162 postos). Mais uma vez, agricultura e administração pública foram os únicos de geração positiva, com 43,1 mil e 1,4 mil postos adicionados respectivamente.