Papa declara padre José de Anchieta como santo
papa Francisco oficializou na manhã de ontem a canonização do padre José de Anchieta, que se torna assim o terceiro santo brasileiro.
Segundo a Rádio Vaticano, canal da Santa Sé, o papa ouviu um relatório sobre a vida e a obra do chamado apóstolo do Brasil e, em seguida, assinou o decreto que reconhece Anchieta como santo.
"A santidade do grande homem de Deus foi reconhecida", disse o padre César Augusto, vice-postulador da causa que atuou como uma espécie de advogado de defesa da canonização.
A cerimônia encerra um longo processo de canonização do Vaticano, iniciado em 1597, logo após a morte do jesuíta nascido nas Ilhas Canárias. Anchieta veio para o Brasil em 1553 e participou da fundação do Colégio de São Paulo de Piratininga, berço da capital paulista.
A assinatura do decreto de canonização estava prevista para anteontem, mas foi adiada em razão da agenda do papa, segundo o arcebispo de São Paulo, d. Odilo Scherer.
MADRE BRASILEIRA – Após a oficialização da canonização de José de Anchieta – terceiro santo brasileiro -, o papa Francisco assinou ontem decreto que reconhece "virtudes heroicas" da madre Maria Teresa de Jesus Eucarístico, fundadora das Missionárias de Maria Imaculada, falecida em 1972.
Segundo a Rádio Vaticano, canal da Santa Sé, o pontífice recebeu o prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, o cardeal Ângelo Amato, para assinar os decretos que, além da brasileira, inclui religiosos e religiosas da Espanha, Itália e França.
A religiosa está no segundo passo da canonização – conhecido como "Venerável", no qual o Vaticano reconhece o martírio ou as virtudes heroicas. Com isso, os fieis podem rezar em seu nome, mas não podem ser construídas igrejas ou realizadas missas.
O primeiro passo para canonização é chamado de "Servo de Deus" e começa com a autorização do bispo local para dar início ao processo de canonização.
Agora, a religiosa vai para o terceiro passo, que consiste na beatificação, ou seja, no reconhecido de um martírio ou de um milagre. Nesse estágio, há ainda a possibilidade de beatificar um candidato por sua fama de santidade, mesmo sem um milagre.
Por fim, a canonização é declarada pela comprovação de um segundo milagre ou pela amplitude de sua devoção, como aconteceu com José de Anchieta, e o papa assina decreto elevando o religioso a santo.
Madre Maria Teresa de Jesus Eucarístico nasceu em São Paulo no dia 20 de janeiro de 1901, recebendo o nome de Dulce Rodrigues dos Santos, e morreu em São José dos Campos em 1972.
Além de José de Anchieta (nascido nas Ilhas Canárias), o Brasil tem outros dois santos, Madre Paulina (nascida na Itália), canonizada em 2002 – 60 anos após sua morte, e Frei Galvão, único santo nascido no Brasil, que recebeu o título em 2007, depois de 185 anos.
Segundo a Rádio Vaticano, canal da Santa Sé, o papa ouviu um relatório sobre a vida e a obra do chamado apóstolo do Brasil e, em seguida, assinou o decreto que reconhece Anchieta como santo.
"A santidade do grande homem de Deus foi reconhecida", disse o padre César Augusto, vice-postulador da causa que atuou como uma espécie de advogado de defesa da canonização.
A cerimônia encerra um longo processo de canonização do Vaticano, iniciado em 1597, logo após a morte do jesuíta nascido nas Ilhas Canárias. Anchieta veio para o Brasil em 1553 e participou da fundação do Colégio de São Paulo de Piratininga, berço da capital paulista.
A assinatura do decreto de canonização estava prevista para anteontem, mas foi adiada em razão da agenda do papa, segundo o arcebispo de São Paulo, d. Odilo Scherer.
MADRE BRASILEIRA – Após a oficialização da canonização de José de Anchieta – terceiro santo brasileiro -, o papa Francisco assinou ontem decreto que reconhece "virtudes heroicas" da madre Maria Teresa de Jesus Eucarístico, fundadora das Missionárias de Maria Imaculada, falecida em 1972.
Segundo a Rádio Vaticano, canal da Santa Sé, o pontífice recebeu o prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, o cardeal Ângelo Amato, para assinar os decretos que, além da brasileira, inclui religiosos e religiosas da Espanha, Itália e França.
A religiosa está no segundo passo da canonização – conhecido como "Venerável", no qual o Vaticano reconhece o martírio ou as virtudes heroicas. Com isso, os fieis podem rezar em seu nome, mas não podem ser construídas igrejas ou realizadas missas.
O primeiro passo para canonização é chamado de "Servo de Deus" e começa com a autorização do bispo local para dar início ao processo de canonização.
Agora, a religiosa vai para o terceiro passo, que consiste na beatificação, ou seja, no reconhecido de um martírio ou de um milagre. Nesse estágio, há ainda a possibilidade de beatificar um candidato por sua fama de santidade, mesmo sem um milagre.
Por fim, a canonização é declarada pela comprovação de um segundo milagre ou pela amplitude de sua devoção, como aconteceu com José de Anchieta, e o papa assina decreto elevando o religioso a santo.
Madre Maria Teresa de Jesus Eucarístico nasceu em São Paulo no dia 20 de janeiro de 1901, recebendo o nome de Dulce Rodrigues dos Santos, e morreu em São José dos Campos em 1972.
Além de José de Anchieta (nascido nas Ilhas Canárias), o Brasil tem outros dois santos, Madre Paulina (nascida na Itália), canonizada em 2002 – 60 anos após sua morte, e Frei Galvão, único santo nascido no Brasil, que recebeu o título em 2007, depois de 185 anos.