Papa Francisco faz piada sobre ego dos argentinos
SÃO PAULO (FOLHAPRESS) – O papa Francisco brincou com a mania de grandeza atribuída pelos países vizinhos aos argentinos e contou uma piada sobre o suposto ego de seu país natal, em entrevista veiculada quinta-feira pelo canal mexicano Televisa.
Na entrevista, ele comentou sobre diversos temas, como a reforma da Igreja Católica e a influência argentina em seu papado, até amenidades, como suas atitudes de simplicidade e declarações polêmicas.
Quando perguntado sobre o fato de responder pessoalmente às cartas dos fiéis, respondeu sobre o caso em que enviou uma resposta a um amigo de Buenos Aires em que falava sobre "mexicanização" da Argentina devido ao tráfico de drogas.
"Ele me pediu desculpas, jurando que nunca mais ia publicar as minhas cartas. É verdade que o fato de tocar em um tema tão delicado pode me trazer consequências, mas tenho que dizer que às vezes me sinto usado pela política do meu país".
O pontífice lembrou das várias vezes que recebeu pedidos de audiências de políticos de todas as correntes e afirmou que criaria um problema pessoal em seu país, ao falar da reação dos argentinos à sua nomeação.
"Os argentinos, quando viram um papa argentino, se esqueceram de todos os que estavam a favor ou contra o papa argentino. Nós, argentinos, que não somos humildes e que somos muito vaidosos", disse.
Foi então que, para surpresa da entrevistadora, o papa lhe perguntou: "Você sabe como um argentino se suicida? Ele sobe em cima de seu ego e se joga lá de cima".
POUCO TEMPO – Na mesma entrevista, Francisco voltou a afirmar que seu pontificado será breve. "Quatro ou cinco anos. É como a psicologia de quem joga e acredita que vai perder para não se desiludir. Acho que o Senhor me colocou aqui para uma missão breve."
Questionado sobre se gosta de ser Papa, Francisco respondeu que "não desgosta", mas que gostaria de poder sair em Roma de forma anônima para comer uma pizza.
E afirmou que sua maior penitência são as viagens. "Eu sou muito apegado ao habitat, é uma neurose", disse.
Ontem o papa anunciou a celebração do Jubileu da Misericórdia, a ser iniciado no dia 8 de dezembro, mesmo dia em que se comemoram os 50 anos do final do Concílio Vaticano 2º (1962-1965).
Na entrevista, ele comentou sobre diversos temas, como a reforma da Igreja Católica e a influência argentina em seu papado, até amenidades, como suas atitudes de simplicidade e declarações polêmicas.
Quando perguntado sobre o fato de responder pessoalmente às cartas dos fiéis, respondeu sobre o caso em que enviou uma resposta a um amigo de Buenos Aires em que falava sobre "mexicanização" da Argentina devido ao tráfico de drogas.
"Ele me pediu desculpas, jurando que nunca mais ia publicar as minhas cartas. É verdade que o fato de tocar em um tema tão delicado pode me trazer consequências, mas tenho que dizer que às vezes me sinto usado pela política do meu país".
O pontífice lembrou das várias vezes que recebeu pedidos de audiências de políticos de todas as correntes e afirmou que criaria um problema pessoal em seu país, ao falar da reação dos argentinos à sua nomeação.
"Os argentinos, quando viram um papa argentino, se esqueceram de todos os que estavam a favor ou contra o papa argentino. Nós, argentinos, que não somos humildes e que somos muito vaidosos", disse.
Foi então que, para surpresa da entrevistadora, o papa lhe perguntou: "Você sabe como um argentino se suicida? Ele sobe em cima de seu ego e se joga lá de cima".
POUCO TEMPO – Na mesma entrevista, Francisco voltou a afirmar que seu pontificado será breve. "Quatro ou cinco anos. É como a psicologia de quem joga e acredita que vai perder para não se desiludir. Acho que o Senhor me colocou aqui para uma missão breve."
Questionado sobre se gosta de ser Papa, Francisco respondeu que "não desgosta", mas que gostaria de poder sair em Roma de forma anônima para comer uma pizza.
E afirmou que sua maior penitência são as viagens. "Eu sou muito apegado ao habitat, é uma neurose", disse.
Ontem o papa anunciou a celebração do Jubileu da Misericórdia, a ser iniciado no dia 8 de dezembro, mesmo dia em que se comemoram os 50 anos do final do Concílio Vaticano 2º (1962-1965).