Para Caio Blat, “Liberdade, Liberdade” mostra a origem de preconceitos
Blat elogia a maneira como seu personagem, o fidalgo André, se aproximou do coronel Tolentino. Por ter sido uma relação "bem construída", ele conta que mesmo os grupos mais conservadores das pesquisas de opinião – os das donas de casa – aprovam o romance.
"A novela, em geral, tem imagens fortes, que mostram como o homem extravasa seus desejos de maneira violenta. A cena entre André e Tolentino não é diferente, é muito viril, masculina, sem delicadeza”, opina.
Para o ator, a novela de Mário Teixeira, apesar de histórica, toca em assuntos contemporâneos, como machismo e violência.
À publicação, ele comentou a crise política no Brasil e disse que, como artista, se sente na obrigação de acompanhar as mudanças no país.
Crítico da presidente afastada Dilma Rousseff e da gestão Michel Temer, que classifica como "o fundo do poço", Blat defende a Operação Lava Jato. "O país está sendo passado a limpo de uma forma inédita, você tem empresários presos, o que é um avanço institucional".
Autor de novelas rebate Datena, que o havia xingado de “imbecil e palhaço”
A discussão entre Aguinaldo Silva e José Luiz Datena começou com uma entrevista do dramaturgo ao UOL, mas já se estendeu para a TV e chega agora ao Twitter.
Ao relembrar a época em que atuava como repórter policial no Rio, o autor de novelas da Globo disse que jornais como "Brasil Urgente" (Band) e "Cidade Alerta" (Record) são um "circo trágico" que "abusam da miséria alheia."
Datena não gostou do comentário e nesta terça (12) rebateu, ao vivo em seu programa, dizendo que Aguinaldo é um palhaço cujas novelas "só têm sacanagem".
O apresentador afirmou que os folhetins de Aguinaldo banalizam relações sociais e "arrebentam com a família". Ele ainda chamou o autor de imbecil. "De tanto o Brasil assistir a novela, nós nos ferramos legal", falou.
A tréplica do autor veio de um tuíte. "Datena é um pândego. Ficou puto com meu comentário sobre programas policiais porque a carapuça lhe caiu à perfeição", escreveu. Uma imagem de Datena mostrando a língua acompanhava a mensagem.
Aguinaldo Silva é autor de "Senhora do Destino" (2004), "Fina Estampa" e "Império" (2014). Durante a entrevista, ele disse que não acompanhava jornais policiais porque não lhe "acrescentam nada".