Para Mantega, país não está em recessão
Apesar de a economia brasileira ter encolhido por dois trimestres consecutivos, não é possível afirmar que o país está em recessão, segundo o ministro Guido Mantega (Fazenda). "Recessão é quando se tem uma parada prolongada, de vários meses. Aqui estamos falando de um, no máximo dois [trimestres]", afirmou na sexta-feira.
"E recessão é quando se tem desemprego. O emprego e a massa salarial continuam crescendo. Não dá para dizer que a economia está parada. O mercado consumidor não está encolhendo."
No entanto, ele admitiu que o desempenho divulgado pelo IBGE -queda de 0,6% no segundo trimestre, e revisão do primeiro trimestre para -0,2%- "ficou aquém das expectativas" e levará o governo a rever a previsão de crescer 1,8% este ano.
Um dia antes, o ministro entrara no debate eleitoral ao declarar que, se eleita, a oposição poderá levar o país à recessão e ao desemprego.
O ministro atribuiu o fraco desempenho do PIB, principalmente, ao cenário internacional fraco, ao aumento do custo da energia provocado pela seca e à redução de dias úteis em razão da Copa.
Outro fator que contribuiu para o baixo desempenho do PIB, na visão de Mantega, foram as medidas adotadas pelo Banco Central para combater a inflação. "A política monetária restritiva, que foi necessária, causou redução de consumo."
OTIMISMO – O ministro disse acreditar que o terceiro trimestre será de crescimento e que a maior parte dos fatores que afetaram negativamente o PIB no começo do ano não deve se repetir. "A inflação começou mais alta e agora está em baixa, e o impacto da seca no custo da energia já foi absorvido", disse. "E talvez a economia internacional melhore."
Outro importante fator que explica o otimismo do ministro é o número de dias úteis. "Vamos ter 22 dias úteis ao mês, 10% a mais que no segundo trimestre. Parece pouco, mas faz uma grande diferença. É como ter 10% a mais de produção e comércio."
Segundo ele, as medidas anunciadas recentemente pelo BC para ampliar o crédito também deverão surtir efeito no segundo semestre. "Houve uma luta para combater a inflação, mas isso está resolvido e o crédito vai voltar."
O ministro disse ainda que a economia será estimulada pelo aumento dos investimentos relacionados às concessões de estradas, aeroportos e petróleo. "Os canteiros de obra já estão sendo implantados e isso vai se refletir no segundo semestre."
"E recessão é quando se tem desemprego. O emprego e a massa salarial continuam crescendo. Não dá para dizer que a economia está parada. O mercado consumidor não está encolhendo."
No entanto, ele admitiu que o desempenho divulgado pelo IBGE -queda de 0,6% no segundo trimestre, e revisão do primeiro trimestre para -0,2%- "ficou aquém das expectativas" e levará o governo a rever a previsão de crescer 1,8% este ano.
Um dia antes, o ministro entrara no debate eleitoral ao declarar que, se eleita, a oposição poderá levar o país à recessão e ao desemprego.
O ministro atribuiu o fraco desempenho do PIB, principalmente, ao cenário internacional fraco, ao aumento do custo da energia provocado pela seca e à redução de dias úteis em razão da Copa.
Outro fator que contribuiu para o baixo desempenho do PIB, na visão de Mantega, foram as medidas adotadas pelo Banco Central para combater a inflação. "A política monetária restritiva, que foi necessária, causou redução de consumo."
OTIMISMO – O ministro disse acreditar que o terceiro trimestre será de crescimento e que a maior parte dos fatores que afetaram negativamente o PIB no começo do ano não deve se repetir. "A inflação começou mais alta e agora está em baixa, e o impacto da seca no custo da energia já foi absorvido", disse. "E talvez a economia internacional melhore."
Outro importante fator que explica o otimismo do ministro é o número de dias úteis. "Vamos ter 22 dias úteis ao mês, 10% a mais que no segundo trimestre. Parece pouco, mas faz uma grande diferença. É como ter 10% a mais de produção e comércio."
Segundo ele, as medidas anunciadas recentemente pelo BC para ampliar o crédito também deverão surtir efeito no segundo semestre. "Houve uma luta para combater a inflação, mas isso está resolvido e o crédito vai voltar."
O ministro disse ainda que a economia será estimulada pelo aumento dos investimentos relacionados às concessões de estradas, aeroportos e petróleo. "Os canteiros de obra já estão sendo implantados e isso vai se refletir no segundo semestre."