Paralisação de caminhoneiros continua e comércio enfrenta falta de produtos
Em alguns postos de combustíveis de Paranavaí não tem combustível. Faltam botijões de gás de cozinha em revendedoras da cidade. No setor de hortifruti dos supermercados, a reposição de vários itens já está prejudicada. Esses são os resultados da paralisação dos caminhoneiros em rodovias do Paraná e de outros Estados brasileiros.
A categoria está protestando contra ao alto preço do combustível e o baixo valor do frete. Segundo os manifestantes, o desequilíbrio gera grandes prejuízos e torna inviável o transporte de cargas pelas estradas do país. Somam-se às dificuldades a cobrança de pedágios (em alguns trechos, acima de R$ 15) e a imposição da carga horária de trabalho de oito horas (ainda em tramitação).
Alguns pontos de estradas que dão acesso a Paranavaí estão fechados pelos caminhoneiros. Veículos pequenos e aqueles que não fazem transporte de mercadorias são liberados. Os demais ficam parados. Estão incluídos itens como combustíveis, gás de cozinha e alimentos.
De acordo com Cristiano Aparecido Pajonotti, um dos organizadores do protesto na BR-376 próximo a Nova Esperança, até a tarde de ontem eram mais de 40 pontos de paralisação em todo o Paraná. A tendência é que o número aumente. “Outros trechos estão sendo fechados”, disse.
Segundo o caminhoneiro, o posicionamento da categoria se mantém: enquanto não houver negociação com o governo, as estradas ficarão bloqueadas. Foi essa decisão a responsável pelo alerta de que faltariam produtos em vários segmentos comerciais, entre os quais, o de combustíveis.
COMBUSTÍVEIS – A notícia levou muitos motoristas aos postos de Paranavaí, na última terça-feira. As filas não demoraram para se formar, ao mesmo tempo em que as denúncias de cobranças abusivas começaram a chegar até o Procon. A equipe do órgão de defesa do consumidor foi para as ruas a fim de realizar fiscalizações.
Dos 17 estabelecimentos visitados, um posto de combustíveis foi encontrado com preço muito acima do praticado normalmente. De acordo com a coordenadora do Procon de Paranavaí, Aline Cruz de Campos Garcia, os clientes estavam pagando R$ 4,59 pelo litro da gasolina. A ação teve apoio das polícias Militar e Civil.
“Uma pessoa foi conduzida até a Delegacia de Polícia Civil em razão da constatação da ocorrência de crime contra a economia popular”, explicou Aline. Além disso, o posto em questão será autuado pelo Procon.
A fiscalização do órgão de defesa do consumidor continuou na manhã de ontem, resultando no fechamento de outro estabelecimento. Aline informou que o motivo foi a cobrança de preços diferentes dos anunciados em campanhas publicitárias, ou seja, o não cumprimento de ofertas.
Os consumidores que se sentirem lesados por qualquer prática abusiva de preços poderá recorrer ao Procon, lembrando que a apresentação da nota fiscal que comprove a veracidade da reclamação é indispensável.
GÁS DE COZINHA – Depois de ouvir denúncias sobre os preços do combustível, o Procon de Paranavaí também recebeu ligações com informações sobre a cobrança indevida em algumas distribuidoras de gás de cozinha. Diante disso, a equipe saiu para fiscalizar os estabelecimentos para saber se, de fato, havia abuso nos valores de venda do produto.
A categoria está protestando contra ao alto preço do combustível e o baixo valor do frete. Segundo os manifestantes, o desequilíbrio gera grandes prejuízos e torna inviável o transporte de cargas pelas estradas do país. Somam-se às dificuldades a cobrança de pedágios (em alguns trechos, acima de R$ 15) e a imposição da carga horária de trabalho de oito horas (ainda em tramitação).
Alguns pontos de estradas que dão acesso a Paranavaí estão fechados pelos caminhoneiros. Veículos pequenos e aqueles que não fazem transporte de mercadorias são liberados. Os demais ficam parados. Estão incluídos itens como combustíveis, gás de cozinha e alimentos.
De acordo com Cristiano Aparecido Pajonotti, um dos organizadores do protesto na BR-376 próximo a Nova Esperança, até a tarde de ontem eram mais de 40 pontos de paralisação em todo o Paraná. A tendência é que o número aumente. “Outros trechos estão sendo fechados”, disse.
Segundo o caminhoneiro, o posicionamento da categoria se mantém: enquanto não houver negociação com o governo, as estradas ficarão bloqueadas. Foi essa decisão a responsável pelo alerta de que faltariam produtos em vários segmentos comerciais, entre os quais, o de combustíveis.
COMBUSTÍVEIS – A notícia levou muitos motoristas aos postos de Paranavaí, na última terça-feira. As filas não demoraram para se formar, ao mesmo tempo em que as denúncias de cobranças abusivas começaram a chegar até o Procon. A equipe do órgão de defesa do consumidor foi para as ruas a fim de realizar fiscalizações.
Dos 17 estabelecimentos visitados, um posto de combustíveis foi encontrado com preço muito acima do praticado normalmente. De acordo com a coordenadora do Procon de Paranavaí, Aline Cruz de Campos Garcia, os clientes estavam pagando R$ 4,59 pelo litro da gasolina. A ação teve apoio das polícias Militar e Civil.
“Uma pessoa foi conduzida até a Delegacia de Polícia Civil em razão da constatação da ocorrência de crime contra a economia popular”, explicou Aline. Além disso, o posto em questão será autuado pelo Procon.
A fiscalização do órgão de defesa do consumidor continuou na manhã de ontem, resultando no fechamento de outro estabelecimento. Aline informou que o motivo foi a cobrança de preços diferentes dos anunciados em campanhas publicitárias, ou seja, o não cumprimento de ofertas.
Os consumidores que se sentirem lesados por qualquer prática abusiva de preços poderá recorrer ao Procon, lembrando que a apresentação da nota fiscal que comprove a veracidade da reclamação é indispensável.
GÁS DE COZINHA – Depois de ouvir denúncias sobre os preços do combustível, o Procon de Paranavaí também recebeu ligações com informações sobre a cobrança indevida em algumas distribuidoras de gás de cozinha. Diante disso, a equipe saiu para fiscalizar os estabelecimentos para saber se, de fato, havia abuso nos valores de venda do produto.