Paraná inicia coleta de amostras para Banco de DNA de criminosos
CURITIBA – À frente de outros estados brasileiros, o Paraná começou nesta semana a coleta de material genético dos presos condenados tipificados na lei federal 12.654/2012, que inclui nove crimes, como estupro e homicídio doloso.
“Essa ferramenta é mais um avanço para a elucidação de crimes hediondos, propiciando a comparação de vestígios deixados em locais de crime, como sangue e sêmen, com os perfis genéticos das pessoas que já estarão no banco de DNA”, explica o secretário da Segurança Pública, Leon Grupenmacher.
Esta é a efetivação do Banco de Dados de Perfis Genéticos de presos condenados no Estado. “Para implantar o sistema foi necessário melhorar a estrutura do laboratório de DNA e adquirir os insumos necessários para os trabalhos que integram o banco de dados”, conta o diretor-geral da Polícia Científica do Paraná, Luvercy Rodrigues Filho.
Todos os condenados por crimes hediondos e crimes dolosos violentos contra a pessoa poderão ser identificados com material genético para compor o sistema.
A medida tem caráter de identificação e pode, também, inocentar suspeitos de crime de estupro ou pedofilia, por exemplo.
COLETAS – A coleta será feita por uma equipe composta por profissionais das polícias Científica e Civil do Paraná. O trabalho começou na segunda-feira na região dos Campos Gerais, nas cidades de Palmeira, Teixeira Soares e Imbituva.
O diretor do Instituto de Criminalística do Paraná, Hemerson Bertassoni Alves, explica que o método é indolor e não invasivo, por meio do chamado swab bucal, com coleta de células da mucosa bucal, para obtenção do perfil genético.
“Não se trata do mapeamento do genoma, e sim da obtenção de um código numérico com 30 números, separados em 15 categorias. Posteriormente, essas amostras passarão por uma análise de qualidade no Laboratório de Genética Molecular Forense do Instituto de Criminalística do Paraná, para então integrar um cadastro nacional”, esclarece Alves, que é responsável e coordenador do projeto.
ESTRUTURAÇÃO – Tão logo a lei federal relativa ao banco nacional foi sancionada, deu-se início às discussões sobre o assunto na Secretaria da Segurança Pública, em conjunto com representantes das secretarias de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos e da Saúde, Procuradoria-Geral do Estado, Ministério Público do Paraná, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Defensoria Pública, além de Polícia Civil e Polícia Científica, por meio de uma comissão formada para dar início à implantação do Banco de Dados de Perfis Genéticos.
“A implantação do banco significa um grande avanço para a investigação policial. Aproximadamente 4 mil condenados terão seu material coletado neste primeiro momento. É um trabalho que passa a ser permanente, a ser aplicado com aqueles condenados que se enquadrem na lei federal 12.654/2012”, complementa um dos coordenadores da comissão de implantação do Banco de Dados de Perfis Genéticos, delegado Rafael Vianna.
“Essa ferramenta é mais um avanço para a elucidação de crimes hediondos, propiciando a comparação de vestígios deixados em locais de crime, como sangue e sêmen, com os perfis genéticos das pessoas que já estarão no banco de DNA”, explica o secretário da Segurança Pública, Leon Grupenmacher.
Esta é a efetivação do Banco de Dados de Perfis Genéticos de presos condenados no Estado. “Para implantar o sistema foi necessário melhorar a estrutura do laboratório de DNA e adquirir os insumos necessários para os trabalhos que integram o banco de dados”, conta o diretor-geral da Polícia Científica do Paraná, Luvercy Rodrigues Filho.
Todos os condenados por crimes hediondos e crimes dolosos violentos contra a pessoa poderão ser identificados com material genético para compor o sistema.
A medida tem caráter de identificação e pode, também, inocentar suspeitos de crime de estupro ou pedofilia, por exemplo.
COLETAS – A coleta será feita por uma equipe composta por profissionais das polícias Científica e Civil do Paraná. O trabalho começou na segunda-feira na região dos Campos Gerais, nas cidades de Palmeira, Teixeira Soares e Imbituva.
O diretor do Instituto de Criminalística do Paraná, Hemerson Bertassoni Alves, explica que o método é indolor e não invasivo, por meio do chamado swab bucal, com coleta de células da mucosa bucal, para obtenção do perfil genético.
“Não se trata do mapeamento do genoma, e sim da obtenção de um código numérico com 30 números, separados em 15 categorias. Posteriormente, essas amostras passarão por uma análise de qualidade no Laboratório de Genética Molecular Forense do Instituto de Criminalística do Paraná, para então integrar um cadastro nacional”, esclarece Alves, que é responsável e coordenador do projeto.
ESTRUTURAÇÃO – Tão logo a lei federal relativa ao banco nacional foi sancionada, deu-se início às discussões sobre o assunto na Secretaria da Segurança Pública, em conjunto com representantes das secretarias de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos e da Saúde, Procuradoria-Geral do Estado, Ministério Público do Paraná, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Defensoria Pública, além de Polícia Civil e Polícia Científica, por meio de uma comissão formada para dar início à implantação do Banco de Dados de Perfis Genéticos.
“A implantação do banco significa um grande avanço para a investigação policial. Aproximadamente 4 mil condenados terão seu material coletado neste primeiro momento. É um trabalho que passa a ser permanente, a ser aplicado com aqueles condenados que se enquadrem na lei federal 12.654/2012”, complementa um dos coordenadores da comissão de implantação do Banco de Dados de Perfis Genéticos, delegado Rafael Vianna.