Paranavaí corre risco de nova epidemia

O Levantamento do Índice Rápido para Aedes aegypti (Lira) realizado em Paranavaí nesta semana mostrou que a situação do município é de médio risco, podendo evoluir para epidemia. É que o percentual de imóveis com focos de larvas do mosquito transmissor da dengue, 1,3%, está acima do considerado aceitável, 1%.
De acordo com o diretor da Vigilância em Saúde, Randal Fadel Filho, diariamente são encontrados em média seis criadouros do mosquito, e isso tem provocado preocupação. “As temperaturas ainda estão mais baixas, mas a partir de setembro o problema poderá ser muito maior”.
Os bairros com maior incidência de focos de larvas do Aedes aegypti são aqueles localizados perto dos Jardins Santos Dumont e Ipê, com 1,9%. A região central aparece logo em seguida, com 1,4%. Depois, o Jardim Ouro Branco, com 1,2% de infestação por criadouros do mosquito.
Fadel Filho afirmou que os recipientes em que os moradores armazenam água da chuva figuram no topo da lista de depósitos de ovos do Aedes aegypti. Também aparecem como principais criadouros do mosquito os bebedouros de animais e o lixo descartado de maneira incorreta.
Por isso, o pedido foi para que as pessoas aumentem a atenção dentro e fora de casa e não deixem água acumulada em qualquer tipo de objeto. Em casos necessários, a orientação é que esses recipientes fiquem devidamente vedados.
COMBATE – No dia 13 de agosto os integrantes do Comitê Municipal de Combate à Dengue se reunirão para definir algumas estratégias. A intenção de Fadel Filho é que haja várias frentes de trabalho. Na avaliação dele, é necessário, por exemplo, eliminar ligações clandestinas de esgoto e desentupir bocas de lobo.