Paranavaí é 39º no ranking que mede a eficiência da gestão pública
A administração fiscal praticada em Paranavaí, relativa ao ano de 2016, foi atestada como Boa Gestão, fazendo parte de apenas 14% dos municípios brasileiros que conseguiram ser considerados bem geridos, conforme aponta o Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF).
O município aparece em 39º no Paraná e em 308ª colocação no Brasil. Paranavaí está à frente de cidades de maior porte, com mais recursos e economia mais robusta.
No cenário paranaense, algumas das importantes economias ficam atrás de Paranavaí, como Cianorte (42º), Guarapuava (60º), Paranaguá (81º), Curitiba (105º), Ponta Grossa (125º), Apucarana (138º), Foz do Iguaçu (195º) e Campo Mourão (356º).
O resultado é considerado satisfatório, já que em relação a 2015, a cidade melhorou o seu desempenho. Naquele ano, a situação fiscal atingiu a posição 64º no Paraná e 486º no Brasil.
O IFGF tem uma leitura dos resultados bastante simples: a pontuação varia entre 0 e 1, sendo que, quanto mais próximo de 1, melhor a gestão fiscal do município no ano em observação. No consolidado, a pontuação de Paranavaí em 2016 atingiu 0,6497 enquanto que em 2015 foi de 0,6238.
“A gestão fiscal imprimida pelo ex-prefeito Rogério Lorenzetti sempre foi um destaque pela eficiência das ações. Eu como funcionário público e gestor, tive a experiência de poder acompanhar o trabalho desenvolvido com muita seriedade no planejamento financeiro e das medidas tomadas que se faziam necessárias. Paranavaí avançou muito nos últimos anos com os investimentos que foram feitos, o que demonstra nos índices que a gente pode ver no Firjan”, afirmou o gerente da Associação Comercial e Empresarial de Paranavaí (Aciap), Carlos Henrique Scarabelli que, na época, desempenhou as funções de secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, e Comunicação Social.
Para o ex-prefeito Rogério Lorenzetti, o resultado coloca Paranavaí com grande perspectiva de futuro em relação às demais cidades. Ele também enfatiza as ações que foram tomadas na gestão pública.
“Outra amostra muito importante da eficiência fiscal que conquistamos foi, não só através das certidões negativas com que o município sempre estava em dia, mas também da conquista de muitos financiamentos que fizeram diversos investimentos na cidade junto ao governo federal e estadual. Paranavaí avançou muito em todas as áreas e o resultado de todo esse trabalho aos poucos vai aparecendo”, disse Lorenzetti.
O estudo mostra uma triste realidade brasileira, 86% dos municípios brasileiros tiveram situação fiscal difícil ou crítica. No Paraná, 77% dos municípios não conseguiram atingir índice satisfatório.
Comparação
IFGF começou a divulgar os resultados da gestão fiscal dos municípios em 2006. Na gestão municipal de 2005 a 2008, Paranavaí chegou a estar em 2007 em 303º lugar com pontuação de 0.3970 (conceito D: gestão crítica).
Na gestão de 2009 a 2016, o melhor resultado alcançado foi em 2012 quando a cidade atingiu o 15º lugar com pontuação de 0.7309 (conceito B: boa gestão), já o pior resultado foi em 2011 com o 114º lugar no estado e uma pontuação de 0.6036 (conceito B: boa gestão).
Conceito
Os números foram divulgados no último final de semana pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), e mede cinco itens: capacidade que o município tem de gerar receita (arrecadação), gastos com pessoal, capacidade de fazer investimentos, custo da dívida (o peso do pagamento de juros e amortizações) e uso de restos a pagar (a capacidade de pagar dívidas do ano anterior).
A leitura do IFGF é simples: a pontuação varia entre 0 e 1. Quanto mais próximo de 1, melhor a gestão fiscal do município no ano em observação. E a variação indica um conceito. Conceito A (Gestão de Excelência): resultados superiores a 0,8 pontos; Conceito B (Boa Gestão): resultados compreendidos entre 0,6 e 0,8 pontos; Conceito C (Gestão em Dificuldade): resultados compreendidos entre 0,4 e 0,6 pontos; e Conceito D (Gestão Crítica): resultados inferiores a 0,4 pontos.