Paranavaí foi a 17ª cidade em geração de empregos durante o mês de maio

Paranavaí atingiu a 17ª posição no ranking paranaense de geração de empregos durante o mês de maio. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgado nesta sexta-feira.
A posição é melhor em relação ao mês anterior, quando a cidade atingiu apenas o 37º lugar dentre as 53 cidades do Paraná com mais de 30 mil habitantes.
Segundo o Caged, a cidade teve 1.440 registros em carteira contra 1.288 desligamentos no mês passado. O saldo – 121 postos – representa variação positiva de 0,57%. Em abril o saldo positivo foi de apenas 41 contratações em Paranavaí.
Tomando como referência o mês de maio, o melhor resultado paranaense ficou mais uma vez com Curitiba, que gerou 1.860 postos de trabalho. O resultado é mais modesto do que o obtido pela capital em abril, quando teve 3.938 novas vagas. O pior resultado foi verificado em Araucária, com saldo negativo de 417 colocações de trabalhadores com carteira assinada.
Conforme a descrição apresentada pelo Ministério do trabalho, o Paraná teve um saldo de 9.713 colocações, atingindo o primeiro lugar na geração de empregos no Sul do Brasil para o mês de maio. Variação positiva de 0,37%.
No acumulado de doze meses são 79.555 postos gerados, representando incremento de 3,09%. Levando em conta apenas os cinco primeiros meses de 2013 são 77.224 empregos gerados, totalizando saldo positivo de 2,99%.  
NÚMEROS NACIONAIS – O país criou 72 mil novos empregos formais durante o mês de maio, o pior resultado para o mês em pelo menos dez anos. No mesmo mês do ano passado, foram criadas 139,7 mil vagas, quase o dobro do saldo alcançado em maio de 2013.
Houve queda significativa também na comparação entre maio e o mês anterior. Em abril deste ano, foram gerados 196,9 novos postos de trabalho.
O saldo de vagas criadas em maio foi resultado de 1,827 milhão de admissões e 1,755 milhão de desligamentos.
SETORES – Houve aumento do número de vagas em sete dos oito setores pesquisados pelo governo: agricultura (33,8 mil novos postos), serviços (21,2 mil), indústria de transformação (15,8 mil), administração pública (2,9 mil), extrativa mineral (192), serviços industriais de utilidade pública (94) e comércio (34).
O setor de construção civil apresentou retração com o corte de 1,9 mil vagas formais. Segundo o Ministério do Trabalho, o desempenho deve-se, em parte, ao encerramento das obras ligadas à Copa das Confederações.
REGIÕES – O nível de emprego aumentou em dezessete unidades federativas durante o mês passado. O Piauí apresentou maior crescimento percentual, com a criação de 2,2 mil vagas e alta de 0,83% no estoque de postos formais. Dentre as unidades que perderam empregos estão Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Distrito Federal (com Folhapress).