Paranavaí tem Saúde e Educação em patamar de alto desenvolvimento

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) divulgou nesta semana os números de 2011 para o Índice de Desenvolvimento Municipal (IFDM), balanço que busca monitorar anualmente o desenvolvimento socioeconômico do Brasil.
Nele, Paranavaí ficou entre as 10 cidades do estado com melhor desenvolvimento municipal, graças a bons indicadores nas áreas da saúde, educação, emprego e renda.
Segundo o levantamento, realizado pelo Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), Paranavaí tem um IFDM consolidado de 0,8289, em uma escala que varia de 0 (mínimo) a 1 ponto (máximo), e um nível considerado de alto desenvolvimento (resultados superiores a 0,8 pontos).
O mesmo aconteceu com as áreas da saúde (0,8663) e educação (0,8490), onde o município conseguiu não só manter o nível de alto desenvolvimento como avançar em comparação com anos anteriores.
Em todo o Brasil, apenas 25% dos municípios encontram-se no patamar de alto desenvolvimento na área da educação. Na saúde, este número chega a 28%.
CRITÉRIOS – O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) avalia as condições de Educação, Saúde, Emprego e Renda dos 5.565 municípios brasileiros.
Na educação, os principais critérios para esta avaliação são os números de matrículas na Educação Infantil, abandono no Ensino Fundamental, distorção idade-série no Ensino Fundamental, docentes com Ensino Superior no Ensino Fundamental, média de horas-aula diárias no Ensino Fundamental e resultado do IDEB no Ensino Fundamental.
“Paranavaí vive hoje a educação que o Brasil projeta no futuro. Prova disso é que nós já alcançamos a média 6,2 no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Brasileira), uma marca que o país projetou para ser alcançada em 2019”, observa Cida Gonçalves, secretária de Educação da Prefeitura.
“Na Educação Infantil [pré-escola], já garantimos vagas para todas as crianças do município, uma meta que o Brasil espera alcançar em 2016. E, além de todas essas conquistas, continuamos trabalhando para diminuir ao máximo o déficit de vagas nas creches de Paranavaí, com a criação de 450 novas vagas em creches até o início de 2015”, avalia a secretária.
Além disso, quase todo o quadro de professores do município – 96% – tem pós-graduação. “Isso demonstra a busca constante dos nossos profissionais pela qualificação. Além disso, todos os anos eles recebem cerca de 700 horas de capacitação continuada através da nossa Secretaria”, aponta Cida.
“Por isso, e tudo mais, me sinto muito orgulhosa de estar à frente da educação municipal comemorando esse índice, e essa conquista deve ser dividida com todos os profissionais da educação, que trabalham com comprometimento e amor”, completou.
SAÚDE – No segmento da saúde, o levantamento da Firjan leva em conta o número de consultas pré-natal, óbitos por causas mal definidas, óbitos infantis por causas evitáveis e Internação Sensível à Atenção Básica (ISAB). O indicador acompanha as internações hospitalares que poderiam ter sido evitadas caso os serviços de atenção básica de saúde tivessem sido efetivos, como, por exemplo, as internações por anemia, hipertensão ou diabetes.
Para a pediatra Daniela Frazatto Carvalho, responsável pela UTI Neonatal da Santa Casa e pelo atendimento de gestantes de alto risco na Atenção Básica, o índice mostra que as ações da Prefeitura na atenção primária estão surtindo efeito, pois são nessas consultas – acompanhamento – que possíveis complicações para mãe e bebê podem ser evitadas.
“O município oferece a todas as gestantes acesso ao Pré-Natal, acompanhamento adequado para os casos de alto risco, atendimento adequado em sala de parto e suporte de UTI no período Neonatal, com isso conseguimos evitar muitas complicações”, destacou a médica.
“No caso da saúde, não estamos poupando esforços e ações para melhorar o atendimento à população e buscando trazer para a assistência os pacientes que necessitam de tratamentos. Os programas de atenção aos diabéticos, hipertensos, idosos, além da assistência às gestantes e crianças estão melhorando a cada ano”, avaliou o diretor de atividades em saúde da Secretaria de Saúde e médico obstetra, Sari Omar.