Paranavaí vai contar com mapa de georreferenciamento ainda este ano
Paranavaí vai dar um importante passo para facilitar e agilizar o processo de informatização dos equipamentos públicos da cidade. Um diagnóstico realizado pelo Observatório das Metrópoles da Universidade Estadual de Maringá (UEM) permite que seja realizado um georreferenciamento, que é colocar em um site o mapa da cidade e localizar todas as unidades de políticas públicas que atendem crianças e adolescentes. A nova plataforma deve ser colocada no ar ainda neste ano.
O assunto foi tratado em uma reunião nesta semana com o prefeito Carlos Henrique Rossato Gomes (Delegado Caíque) e secretários municipais. “Crianças e adolescentes que estiverem em situação de vulnerabilidade podem participar de cursos e atividades ofertadas pelo município, mas muitas vezes falta a informação correta e a localização. O georreferenciamento permite que a mãe entre no site da prefeitura e veja onde está a Guarda Mirim, escola ou unidade de saúde, tudo de maneira centralizada”, explica o pesquisador do Observatório das Metrópoles Núcleo/UEM e coordenador do projeto, Ricardo Peres da Costa. Para ele, “o estudo constitui-se em um importante instrumento que possibilita analisar a situação atual, fazer comparações e avaliar mudanças ao longo do tempo para um efetivo planejamento e tomada de decisões dos agentes públicos.”
Para a presidente do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA), Silvania Maria de Souza, é importante centralizar as informações e iniciar um banco de dados. “Saber onde tem um curso de pintura, uma oficina cultural ou uma atividade esportiva. As informações relacionadas a estas áreas estarão disponíveis graças a esse trabalho. Com isso, vamos facilitar a captação de informações e socializar as crianças e adolescentes”, disse.
VANTAGENS – Para o prefeito de Paranavaí, Delegado Caíque, o georreferenciamento vem ao encontro de uma iniciativa que ele acredita ser essencial, a facilidade na escolha de locais para construção de novos equipamentos públicos. “O diagnóstico permite que um planejamento possa ser feito embasado no mapa e nos indicadores. Se uma localidade já possui um equipamento, em suas proximidades não há necessidade da construção de outro. Assim, outra área da cidade pode ser contemplada com obras de melhoria para a criança e o adolescente”, valorizou.
A presidente do CMDCA afirma que o custo para colocar em prática esta ferramenta é relativamente barato, já que a obtenção dos resultados será excelente. “É uma forma de trabalhar diferente de tudo que já encontramos. Temos essa oportunidade e precisamos colocar em prática o quanto antes. Acreditamos que R$ 150 mil para um serviço como esse, é um ótimo investimento”, completa Silvania. Os recursos foram captados pelo Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, por meio da Fundação Itaú Social no ano de 2014.
Segundo Peres, as medidas dão um tom profissional à administração pública. “Ter um site concentrando todas essas informações permitirá uma gestão com eficiência técnica, que traga resultados e atenda as demandas da população. Os indicadores servem para isso, direcionar os atendimentos que devem ser realizados”, enfatizou o pesquisador.