Partidos novos, PMB e Rede têm impacto na composição da Câmara
Os dois novos partidos que tiveram sua criação aprovada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no ano passado mudaram a composição da bancada da Câmara dos Deputados.
A Rede Sustentabilidade, 34º partido registrado no tribunal, tem cinco deputados filiados. Já o PMB (Partido da Mulher Brasileira), 35º partido, contabiliza 21 congressistas em exercício na Câmara e um licenciado, tornando-se a nona maior legenda da Casa.
Devido às mudanças de sigla e ao licenciamento de deputados, o PT, partido da presidente Dilma Rousseff, perdeu 10 dos seus 69 filiados que foram eleitos em 2014 para um mandato na Câmara. Quatro das baixas devem-se à migração para as duas novas legendas.
Assis do Couto (PR), Toninho Wandscheer (PR) e Weliton Prado (MG) foram para o PMB, enquanto Alessandro Molon (RJ) filiou-se à Rede. O segundo partido que mais perdeu deputados é o PV.
"Muitos deputados do PT se licenciaram do mandato e cumprem funções de secretários de Estado, de ministros de Estado, e os suplentes eram, na maioria dos casos, de outros partidos. Isso possibilitou ao PMDB ter hoje o maior número de deputados em exercício na Casa", disse Leonardo Picciani, líder do PMDB, à agência de notícias da Câmara.
O PMDB agora tem 67 deputados, ante 65 eleitos. Apesar de ser agora o maior partido na Casa, a sigla também contou com uma defecção: Carlos Henrique Gaguim (TO) foi ao PMB.