Pasquini diz que FIMAN vai mostrar importância do setor para o mundo

O novo presidente do Sindicato das Indústrias de Mandioca do Paraná (SIMP), João Eduardo Pasquini, disse que a Feira Internacional da Mandioca (FIMAN) vai mostrar ao Brasil e ao mundo a importância do setor, que ainda tem muito a crescer.
A afirmação foi feita durante sua posse, na última quinta-feira, na sede do SIMP, em Paranavaí, cidade sede da Feira, que se realizará de 22 a 24 de novembro deste ano.
Anteriormente, ao se manifestar durante a assembleia de eleição, o presidente da Comissão Organizadora da FIMAN, Maurício Gehlen, havia agradecido ao presidente que estava deixando o cargo, Roland Schurt, por ter o Sindicato aceitado ser a entidade realizadora do evento e ter apoiado a organização do evento.
Ainda durante a assembleia, Pasquini disse que “a FIMAN colocará o setor em evidência” e “mostrará a força do setor”. Disse que nos últimos anos as indústrias de mandioca “têm crescido muito”, mas ainda existem os que não conhecem os produtos onde são aplicados a fécula de mandioca.
“Não conhecem a importância do nosso setor para a economia”. A fécula é utilizada em mais de 800 produtos (panificação, tecidos, papéis, colas, tintas, embutidos de carne, cervejarias, cosméticos, indústria farmacêutica, produtos de confeitaria, na indústria petrolífera e em embalagens biodegradáveis, substituindo os derivados do petróleo, entre outros).
Pasquini assinalada que a FIMAN será uma oportunidade para as indústrias mostrarem seus produtos e suas aplicações. Segundo ele muitos “não sabem que na tapioca, no pão de queijo e em vários outros produtos do dia a dia a mandioca está presente”.
Ele também diz que o setor é popularmente conhecido como empresas quase que artesanais, “o que não é verdade. Nosso setor utiliza tecnologia de ponta”. Enfatiza que a indústria quer utiliza a mandioca como matéria-prima está “quebrando tabus” e atendendo demandas do mercado externo. “Nosso setor já está exportando”, frisa.
João Pasquini conta que em 2015 foi o ano que o setor mais exportou, impulsionado pela lata do dólar. “Temos que exportar mais, crescer mais e conquistar novos mercados fora do país”, sentencia o novo presidente do SIMP.