“Percorria Jesus toda a Galileia, ensinando e pregando o Evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo”. (Mateus 4.23-15)
Jesus deixa seu lar de Nazaré, chama discípulos e inicia sua missão na Galileia. Ele não espera as pessoas irem até ele, mas ele vai ao encontro delas. Solidariza-se com os excluídos da época, ou seja, os doentes, mulheres e crianças, pecadores, enfim, ele se solidariza com as pessoas oprimidas. Jesus ajuda concretamente, curando para que, livres da doença, novamente tenham a possibilidade de serem aceitas e valorizadas por suas famílias e pela sociedade. O importante neste gesto de Jesus não é “fantástico”, mas a presença de Deus que ama todas as pessoas.
Jesus não só cura, mas também ensina que, com a cura, a pessoa tem a liberdade de escolher o caminho que quer seguir. Para atingir seu objetivo, Jesus não exige submissão cega e nem faz uso da violência. Assim, ele consegue persuadir, fazendo com que grandes multidões o sigam.
Jesus faz uma exigência às pessoas que o segue: que se convertam. A conversão significa total confiança em Deus. A consequência da conversão são libertação e cura em todos os sentidos. Ela também mobiliza a nós para seguirmos os ensinamentos e as ações de Cristo, anunciarmos o reino de Deus, semearmos seus sinais, já agora.
Através do ensino e dos gestos concretos, Jesus revela uma nova imagem de Deus e novos sinais de sua presença. A imagem é de um Deus que se aproxima, em bondade e graça. E os sinais de sua presença são solidariedade às pessoas, também às marginalizadas, que não têm esperança e futuro, mas nas quais Deus se esconde anonimamente.
Oração: “Querido e amado Deus, obrigado pelo amor e a graça que nos concedes a cada dia. Ajuda-nos a sermos instrumento de transformação neste mundo conservando-nos humildes e sensíveis ao teu amor. Ilumina-nos para que possamos ir ao encontro de outras pessoas. Te pedimos no santo nome de Jesus. Amém”.