Pesquisa do Iapar possibilita o plantio de mais três variedades no Estado
Depois de analisar variedades de laranja para saber quais são as mais suscetíveis aos efeitos da doença cancro cítrico, uma equipe do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) descobriu que algumas são mais resistentes do que se supunha. Por causa dos resultados da pesquisa, espécies antes proibidas no Estado poderão ser cultivadas.
Os estudos duraram dez anos e envolveram a adoção de práticas de cultivo diferenciadas, além da análise do comportamento da bactéria causadora da doença. O trabalho de pesquisa mostrou que a laranja-natal, o tangor-murcote e a tangerina-cravo se encaixam no grupo de frutas moderadamente suscetíveis.
Diante das novas possibilidades, uma nova resolução entrará em vigor no Paraná, permitindo, então, que tais variedades sejam cultivadas. A expectativa do pesquisador Pedro Antonio Martins Auler, que coordena o Programa de Pesquisa em Fruticultura, no Iapar de Paranavaí, é que isso ocorra em 90 dias.
A primeira safra comercial terá início em três anos, o que, na prática, representará ganhos econômicos para os citricultores. “Com mais variedades de laranja, os produtores terão maior competitividade e estarão ainda mais preparados para suprir a demanda do mercado”, disse Auler.
De acordo com o pesquisador, o aumento de variedades de laranja terá reflexos positivos diretos sobre o setor produtivo. “A capacidade de processamento nas indústrias vai ter um grande incremento”, previu, sugerindo que a laranja-natal esteja entre as escolhas do setor industrial, por causa das características favoráveis à produção de suco.
E por falar em industrialização, Auler apontou outra pesquisa desenvolvida dentro do Iapar que terá importantes resultados para o setor. O melhoramento genético da variedade iapar 73 garantiu à fruta mais qualidade, graças a novas opções de porta-enxerto. “A laranja tem mais açúcar, o que garante melhor rendimento industrial”.
Outra vantagem das mudanças em relação à iapar 73 é que se trata de uma variedade precoce, ou seja, pode ser colhida antes do que outras espécies. Se o período usual da safra vai de junho a dezembro, a iapar 73 já está pronta para a colheita em abril ou maio, conforme explicou Auler, época da entressafra.
Os assuntos foram temas de um Dia de Campo, promovido pelo Iapar de Paranavaí, no final de maio. Na ocasião, estiveram presentes técnicos, lideranças e produtores ligados à citricultura, totalizando aproximadamente 40 participantes.
Os estudos duraram dez anos e envolveram a adoção de práticas de cultivo diferenciadas, além da análise do comportamento da bactéria causadora da doença. O trabalho de pesquisa mostrou que a laranja-natal, o tangor-murcote e a tangerina-cravo se encaixam no grupo de frutas moderadamente suscetíveis.
Diante das novas possibilidades, uma nova resolução entrará em vigor no Paraná, permitindo, então, que tais variedades sejam cultivadas. A expectativa do pesquisador Pedro Antonio Martins Auler, que coordena o Programa de Pesquisa em Fruticultura, no Iapar de Paranavaí, é que isso ocorra em 90 dias.
A primeira safra comercial terá início em três anos, o que, na prática, representará ganhos econômicos para os citricultores. “Com mais variedades de laranja, os produtores terão maior competitividade e estarão ainda mais preparados para suprir a demanda do mercado”, disse Auler.
De acordo com o pesquisador, o aumento de variedades de laranja terá reflexos positivos diretos sobre o setor produtivo. “A capacidade de processamento nas indústrias vai ter um grande incremento”, previu, sugerindo que a laranja-natal esteja entre as escolhas do setor industrial, por causa das características favoráveis à produção de suco.
E por falar em industrialização, Auler apontou outra pesquisa desenvolvida dentro do Iapar que terá importantes resultados para o setor. O melhoramento genético da variedade iapar 73 garantiu à fruta mais qualidade, graças a novas opções de porta-enxerto. “A laranja tem mais açúcar, o que garante melhor rendimento industrial”.
Outra vantagem das mudanças em relação à iapar 73 é que se trata de uma variedade precoce, ou seja, pode ser colhida antes do que outras espécies. Se o período usual da safra vai de junho a dezembro, a iapar 73 já está pronta para a colheita em abril ou maio, conforme explicou Auler, época da entressafra.
Os assuntos foram temas de um Dia de Campo, promovido pelo Iapar de Paranavaí, no final de maio. Na ocasião, estiveram presentes técnicos, lideranças e produtores ligados à citricultura, totalizando aproximadamente 40 participantes.