Pesquisa mostra queda no valor do time do Paranavaí
Estudo desenvolvido pela empresa Pluri Consultoria mostra queda no valor do Atlético de Paranavaí. O resultado foi publicado ontem pelo jornal Gazeta do Povo, de Curitiba. O trabalho avalia o preço dos direitos financeiros dos atletas, sem levar em conta quanto cobram os clubes.
Segundo a matéria do jornal curitibano, assinada por Helen Anacleto, a proximidade com o rebaixamento durante todo o Paranaense do ano passado e as campanhas tímidas recentes fizeram do Paranavaí o time de maior porcentagem de desvalorização na elite do Estadual.
De acordo com o levantamento da Pluri Consultoria, o atual elenco do Vermelhinho tem valor de mercado 10,3% menor do que o grupo de 2011. J. Malucelli e Londrina completam o trio de equipes que mais reduziram seu preço, apresentando 7% e 5% de déficit, respectivamente.
O diretor de Futebol do AC Paranavaí, Lourival Furquim, justifica os números com dívidas históricas do time. O dirigente explica que, após as boas campanhas de 2003 – quando o grupo foi vice-campeão do Paranaense – e 2007, ano do título do Vermelhinho, a diretoria luta para tentar arcar com compromissos financeiros. “Temos pendências na Justiça. Trabalhamos com dinheiro limitado”, diz.
No ano passado, o time foi avaliado em R$ 6,9 milhões, cerca de R$ 800 mil a menos do que o valor atribuído ao elenco em 2011. “Eu tive de mandar 18 jogadores embora no ano passado”, explicou o dirigente ao jornal Gazeta do Povo.
COMEÇA VALORIZADO – As conquistas de Atlético-PR e Paraná em 2012 renderam frutos para o valor de mercado do Campeonato Paranaense em 2013. O retorno da dupla ao primeiro escalão do Brasileiro e do Estadual, respectivamente, aumentou a apreciação econômica do torneio. Em 2012, com base no valor dos elencos, a competição agregava R$ 225 milhões, agora alcança mais de R$ 250 milhões.
Por um lado, um reforço para a imagem da competição. Por outro, o aumento do abismo entre capital e interior.
As informações são da Gazeta do Povo.
No comparativo com a temporada passada, o Estadual contabilizou o terceiro maior aumento no valor dos atletas entre as 10 competições mais estimadas financeiramente. Um acréscimo de 11,2%, perdendo apenas para o Mineiro (18,7%) e para o Pernambucano (11,6%). Na contramão está o Campeonato Gaúcho, hoje 10% menos apreciado pelos investidores do mercado da bola.
“Esse crescimento é por conta de Atlético e Paraná, basicamente. A troca que aconteceu no Paranaense, com a subida de Paraná e Nacional e a queda de Iraty e Roma, já teve um impacto importante. E depois da volta da Série B, o Atlético teve o aumento de valor de alguns jogadores importantes”, explica Fernando Ferreira, economista e diretor da empresa Pluri.
Em busca do tetra, o Coritiba permanece como o mais valorizado. Seu atual valor é R$ 77,4 milhões, o que representa 31% do total. Somado ao Atlético, segundo colocado na tabela, valendo R$ 56,1 milhões (cifra que representa 22% do conjunto), os clubes contabilizam R$ 133,5 milhões – 53% do montante do estado. Com o Paraná, o montante vai para 61%.
O Tricolor teve a segunda maior valorização – 55%, perdendo apenas para Cianorte, 81% -, cotado em R$ 19,4 milhões. “Essa valorização é fruto do trabalho da equipe, e deve aumentar com os resultados futuros”, afirma o gerente de futebol tricolor Alex Brasil.
Os clubes que possuem menor custo no mercado são o Nacional de Rolândia e o Toledo – R$ 6,7 milhões cada. Juntos não chegam a 1% do total.
O estudo revelou também que, ao contrário de 2012, quando o volante Willian, do Coritiba, era o atleta de maior valor de mercado no estado (R$ 4,6 milhões), esse ano o jogador mais valorizado pertence ao Atlético. O zagueiro Manoel, no ano passado o quarto mais valioso (R$ 3,5 milhões), assumiu a liderança do ranking, valendo R$ 7 milhões.
Segundo a matéria do jornal curitibano, assinada por Helen Anacleto, a proximidade com o rebaixamento durante todo o Paranaense do ano passado e as campanhas tímidas recentes fizeram do Paranavaí o time de maior porcentagem de desvalorização na elite do Estadual.
De acordo com o levantamento da Pluri Consultoria, o atual elenco do Vermelhinho tem valor de mercado 10,3% menor do que o grupo de 2011. J. Malucelli e Londrina completam o trio de equipes que mais reduziram seu preço, apresentando 7% e 5% de déficit, respectivamente.
O diretor de Futebol do AC Paranavaí, Lourival Furquim, justifica os números com dívidas históricas do time. O dirigente explica que, após as boas campanhas de 2003 – quando o grupo foi vice-campeão do Paranaense – e 2007, ano do título do Vermelhinho, a diretoria luta para tentar arcar com compromissos financeiros. “Temos pendências na Justiça. Trabalhamos com dinheiro limitado”, diz.
No ano passado, o time foi avaliado em R$ 6,9 milhões, cerca de R$ 800 mil a menos do que o valor atribuído ao elenco em 2011. “Eu tive de mandar 18 jogadores embora no ano passado”, explicou o dirigente ao jornal Gazeta do Povo.
COMEÇA VALORIZADO – As conquistas de Atlético-PR e Paraná em 2012 renderam frutos para o valor de mercado do Campeonato Paranaense em 2013. O retorno da dupla ao primeiro escalão do Brasileiro e do Estadual, respectivamente, aumentou a apreciação econômica do torneio. Em 2012, com base no valor dos elencos, a competição agregava R$ 225 milhões, agora alcança mais de R$ 250 milhões.
Por um lado, um reforço para a imagem da competição. Por outro, o aumento do abismo entre capital e interior.
As informações são da Gazeta do Povo.
No comparativo com a temporada passada, o Estadual contabilizou o terceiro maior aumento no valor dos atletas entre as 10 competições mais estimadas financeiramente. Um acréscimo de 11,2%, perdendo apenas para o Mineiro (18,7%) e para o Pernambucano (11,6%). Na contramão está o Campeonato Gaúcho, hoje 10% menos apreciado pelos investidores do mercado da bola.
“Esse crescimento é por conta de Atlético e Paraná, basicamente. A troca que aconteceu no Paranaense, com a subida de Paraná e Nacional e a queda de Iraty e Roma, já teve um impacto importante. E depois da volta da Série B, o Atlético teve o aumento de valor de alguns jogadores importantes”, explica Fernando Ferreira, economista e diretor da empresa Pluri.
Em busca do tetra, o Coritiba permanece como o mais valorizado. Seu atual valor é R$ 77,4 milhões, o que representa 31% do total. Somado ao Atlético, segundo colocado na tabela, valendo R$ 56,1 milhões (cifra que representa 22% do conjunto), os clubes contabilizam R$ 133,5 milhões – 53% do montante do estado. Com o Paraná, o montante vai para 61%.
O Tricolor teve a segunda maior valorização – 55%, perdendo apenas para Cianorte, 81% -, cotado em R$ 19,4 milhões. “Essa valorização é fruto do trabalho da equipe, e deve aumentar com os resultados futuros”, afirma o gerente de futebol tricolor Alex Brasil.
Os clubes que possuem menor custo no mercado são o Nacional de Rolândia e o Toledo – R$ 6,7 milhões cada. Juntos não chegam a 1% do total.
O estudo revelou também que, ao contrário de 2012, quando o volante Willian, do Coritiba, era o atleta de maior valor de mercado no estado (R$ 4,6 milhões), esse ano o jogador mais valorizado pertence ao Atlético. O zagueiro Manoel, no ano passado o quarto mais valioso (R$ 3,5 milhões), assumiu a liderança do ranking, valendo R$ 7 milhões.
Tomé Pauka será o responsável pelo Departamento Médico do Paranavaí
O médico Stefan Tomé Pauka teve confirmado seu nome para ser o responsável pelo Departamento Médico do Atlético de Paranavaí. O diretor de Futebol Lourival Furquim disse que já estava “agoniado” pela não contratação de um profissional.
Os contratos dos atletas foram enviados à CBF, informou Furquim, acrescentando que quanto à documentação não haverá problemas. O dirigente espera uma campanha “muito boa” do Paranavaí nesta temporada. “A disputa do título será uma consequência dessa campanha”, frisou Furquim.
O Paranavaí estreia do Estadual no próximo domingo, no WW, recebendo o J. Malucelli a partir das 17h.