Pesquisas apontam que novas práticas garantem expansão do mercado mandioqueiro
Os integrantes da Associação Brasileira dos Produtores de Amido de Mandioca (ABAM) conferiram, em Paranavaí, os mais recentes avanços do setor produtivo, de acordo com as pesquisas do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar).
Os dados foram apresentados no último dia 10 num painel conduzido pelo engenheiro agrônomo Mario Takahashi, que detalhou temas como a colheita mecanizada, as novas variedades para a indústria, o desafio das doenças e pragas, além de defender os benefícios do manejo sustentável do solo.
Favorável à colheita mecanizada, o pesquisador destacou a dificuldade enfrentada pelos produtores para contratar mão-de- obra apropriada.
“Dividindo a produção em dois grupos, um para a indústria e outro para a mesa, percebe-se que a produção industrial está desacelerada devido aos problemas que ocorrem na lavoura, especialmente em relação às contratações. Além disso, há também a questão do manejo incorreto da lavoura, que acaba envolvendo um grande número de pragas e doenças. Já na mandioca de mesa, aquela que chega à casa do consumidor, o mercado está em plena expansão devido à entrada das pequenas indústrias familiares. Cada vez mais, elas produzem a mandioca descascada, resfriada e pronta, causando esse crescimento”, explicou.
Apesar da expansão, o mercado não traz grandes novidades, mas passa a consolidar – a partir destas pesquisas – com dados importantes, que ajudarão os envolvidos no setor a conduzirem os negócios e atuarem de maneira mais competitiva.
“Sem grandes incentivos, a pesquisa na cultura da mandioca demorou a avançar, então estamos fazendo as pesquisas num ritmo coerente. Recentemente, por exemplo, registramos duas variedades, uma para a indústria e outra para a mesa. Como outras instituições também trabalham com isso, queremos pesquisar em conjunto para que não se perca tempo. O próximo passo é realizar um seminário para estabelecer parcerias e não repetir os estudos”, adiantou Takahashi.
A Iapar busca ainda novos métodos de preparo do solo, inclusive com o aperfeiçoamento do chamado plantio direto, bem como, o aprimoramento das máquinas, o desenvolvimento de novas variedades mais resistentes a doenças e pragas, além do reforço às raízes que apresentam elevado conteúdo de amido e um formato que facilita a colheita mecanizada.
Outro exemplo de como as pesquisas podem influenciar diretamente na qualidade do plantio é o incentivo à adubação correta, ou seja, realizada não apenas com fósforo e potássio, mas também com nitrogênio, resíduos e outros compostos orgânicos e micronutrientes, prática ainda pouco realizada por parte dos produtores.
Com a intenção de desenvolver um pacote de práticas culturais, a fim de explorar o potencial máximo de cada variedade, a Iapar defende a criação de um sistema de produção de ramas certificadas, com garantia de vigor, sanidade, origem e época de corte. Há também o interesse na criação de uma rede de multiplicação das novas variedades lançadas, para torná-las mais acessíveis aos produtores interessados.
Atento aos dados apresentados, o presidente da ABAM, João Eduardo Pasquini, acredita que a melhor forma de promover a valorização dos produtores e do cultivo é buscar alternativas para atrair tecnologia e otimizar a produção. “Assim o produtor pode oferecer ao mercado um produto de qualidade reconhecido e custo competitivo”, avaliou. (Kauê Berto/ Assessoria de imprensa)
Os dados foram apresentados no último dia 10 num painel conduzido pelo engenheiro agrônomo Mario Takahashi, que detalhou temas como a colheita mecanizada, as novas variedades para a indústria, o desafio das doenças e pragas, além de defender os benefícios do manejo sustentável do solo.
Favorável à colheita mecanizada, o pesquisador destacou a dificuldade enfrentada pelos produtores para contratar mão-de- obra apropriada.
“Dividindo a produção em dois grupos, um para a indústria e outro para a mesa, percebe-se que a produção industrial está desacelerada devido aos problemas que ocorrem na lavoura, especialmente em relação às contratações. Além disso, há também a questão do manejo incorreto da lavoura, que acaba envolvendo um grande número de pragas e doenças. Já na mandioca de mesa, aquela que chega à casa do consumidor, o mercado está em plena expansão devido à entrada das pequenas indústrias familiares. Cada vez mais, elas produzem a mandioca descascada, resfriada e pronta, causando esse crescimento”, explicou.
Apesar da expansão, o mercado não traz grandes novidades, mas passa a consolidar – a partir destas pesquisas – com dados importantes, que ajudarão os envolvidos no setor a conduzirem os negócios e atuarem de maneira mais competitiva.
“Sem grandes incentivos, a pesquisa na cultura da mandioca demorou a avançar, então estamos fazendo as pesquisas num ritmo coerente. Recentemente, por exemplo, registramos duas variedades, uma para a indústria e outra para a mesa. Como outras instituições também trabalham com isso, queremos pesquisar em conjunto para que não se perca tempo. O próximo passo é realizar um seminário para estabelecer parcerias e não repetir os estudos”, adiantou Takahashi.
A Iapar busca ainda novos métodos de preparo do solo, inclusive com o aperfeiçoamento do chamado plantio direto, bem como, o aprimoramento das máquinas, o desenvolvimento de novas variedades mais resistentes a doenças e pragas, além do reforço às raízes que apresentam elevado conteúdo de amido e um formato que facilita a colheita mecanizada.
Outro exemplo de como as pesquisas podem influenciar diretamente na qualidade do plantio é o incentivo à adubação correta, ou seja, realizada não apenas com fósforo e potássio, mas também com nitrogênio, resíduos e outros compostos orgânicos e micronutrientes, prática ainda pouco realizada por parte dos produtores.
Com a intenção de desenvolver um pacote de práticas culturais, a fim de explorar o potencial máximo de cada variedade, a Iapar defende a criação de um sistema de produção de ramas certificadas, com garantia de vigor, sanidade, origem e época de corte. Há também o interesse na criação de uma rede de multiplicação das novas variedades lançadas, para torná-las mais acessíveis aos produtores interessados.
Atento aos dados apresentados, o presidente da ABAM, João Eduardo Pasquini, acredita que a melhor forma de promover a valorização dos produtores e do cultivo é buscar alternativas para atrair tecnologia e otimizar a produção. “Assim o produtor pode oferecer ao mercado um produto de qualidade reconhecido e custo competitivo”, avaliou. (Kauê Berto/ Assessoria de imprensa)