PF assume caso de índias que venderam a virgindade
MANAUS – A Justiça do Amazonas informou ontem que decidiu levar à esfera federal dois inquéritos da Polícia Civil sobre relatos de meninas indígenas que dizem ter vendido a virgindade.
As menores dizem ter trocado a virgindade por R$ 20 e caixas de bombom. O caso está em segredo de Justiça.
A juíza Tânia Mara Granito, da comarca de São Gabriel da Cachoeira, acatou pedido da Procuradoria-Geral da República, sob o argumento de que a Polícia Federal é competente para investigar crimes contra os índios e de repercussão sociocultural na vida deles.
A solicitação também se baseou em críticas do Conselho Tutelar da Infância e Juventude da cidade sobre o andamento da apuração da Polícia Civil. O primeiro inquérito foi aberto em 2011, mas até ontem ninguém foi preso. Os suspeitos são empresários locais, um ex-vereador e um taxista.
Uma terceira investigação, sobre suposta participação de dois militares do Exército nos crimes de exploração sexual e estupro de vulnerável, continuou na esfera estadual.
A Polícia Federal já havia aberto um inquérito para investigar denúncias, mas diz que com o deslocamento poderá ampliar o trabalho.
O delegado Normando da Rocha Barbosa, responsável pelas investigações na Polícia Civil, disse que chegou a pedir a prisão de um dos suspeitos, mas ele continua foragido.
Para a Polícia Civil do Amazonas, a federalização do caso não significa um atestado de incompetência de sua apuração. Entende que se trata apenas de entendimento sobre a esfera mais competente.
As menores dizem ter trocado a virgindade por R$ 20 e caixas de bombom. O caso está em segredo de Justiça.
A juíza Tânia Mara Granito, da comarca de São Gabriel da Cachoeira, acatou pedido da Procuradoria-Geral da República, sob o argumento de que a Polícia Federal é competente para investigar crimes contra os índios e de repercussão sociocultural na vida deles.
A solicitação também se baseou em críticas do Conselho Tutelar da Infância e Juventude da cidade sobre o andamento da apuração da Polícia Civil. O primeiro inquérito foi aberto em 2011, mas até ontem ninguém foi preso. Os suspeitos são empresários locais, um ex-vereador e um taxista.
Uma terceira investigação, sobre suposta participação de dois militares do Exército nos crimes de exploração sexual e estupro de vulnerável, continuou na esfera estadual.
A Polícia Federal já havia aberto um inquérito para investigar denúncias, mas diz que com o deslocamento poderá ampliar o trabalho.
O delegado Normando da Rocha Barbosa, responsável pelas investigações na Polícia Civil, disse que chegou a pedir a prisão de um dos suspeitos, mas ele continua foragido.
Para a Polícia Civil do Amazonas, a federalização do caso não significa um atestado de incompetência de sua apuração. Entende que se trata apenas de entendimento sobre a esfera mais competente.