Pichações voltam a causar danos
Nesta semana, a Polícia Militar prendeu três jovens promovendo atos de vandalismo em Paranavaí. De tempos em tempos, “a moda” das pichações volta a ser praticada, principalmente por adolescentes.
No caso em questão, foram presos dois rapazes, de 18 e 20 anos, e apreendido um adolescente, de 15 anos, que “pintavam” o muro da sede da Copel e telefones públicos, por volta das 20h de terça-feira.
Curiosa a informação deles sobre o desenho – a marca pela qual são conhecidos por quem pratica este ato. Estavam gravadas as marcas “KF” e “K8”.
Não é o caso de Paranavaí, mas pichações geralmente remetem a atos de violência. A Universidade Estadual de Campinas (SP – Unicamp) apura pichações racistas e com apologia à violência em, dois de seus departamentos.
Com caneta do tipo marcador permanente, foram pichadas suásticas e citações ameaçadoras como “vai ter massacre, Columbine”, “poder branco” e “chacina”.
As frases foram vistas sobre mesas, computadores, paredes e em vasos sanitários da Biblioteca e no banheiro masculino.
A Reitoria da Unicamp condenou com veemência os atos de vandalismo. “Mais graves do que os danos causados ao patrimônio público são o simbolismo dos desenhos e o teor das mensagens, totalmente incompatíveis com os valores da Unicamp e absolutamente inaceitáveis no âmbito de uma comunidade acadêmica que preza a democracia, a paz e a diversidade”, disse.
A universidade abriu sindicância e registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil. Se o autor for aluno da Unicamp, poderá ser processado internamente e sofrer penalidades como expulsão da universidade.