PM diz que não vai tolerar vândalos em atos contra Copa
SÃO PAULO (Folhapress) – O comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, Benedito Meira, disse que terá tolerância zero com vândalos em novos protestos. A afirmação do oficial faz referência a um protesto contra a Copa do Mundo que deverá ser realizado no centro da capital na tarde do próximo sábado.
Organizada pelo Facebook, a manifestação tinha, até a tarde de ontem, a presença confirmada de 11.609 pessoas. Este será o segundo ato contra a realização do mundial na cidade de São Paulo.
No final do mês passado, um protesto contra a Copa terminou com diversos manifestantes presos, bancos depredados e uma pessoa baleada por policiais militares. Segundo a PM, o estoquista Fabrício Proteus Chaves, 22, foi atingido por dois tiros após tentar atacar policiais militares com um estilete. O episódio ocorreu em Higienópolis, quando o jovem deixava a manifestação contra a Copa. O jovem nega.
De acordo com Meira, a Polícia Militar já está preparada para o ato do próximo sábado, mas não vai aceitar atos de vandalismo como os que aconteceram na última manifestação. "É obvio, volto a insistir, que nós não vamos tolerar atos de vandalismo. Que atos de vandalismo estão fora de cogitação. A manifestação ela é legítima, ela tem sua legitimidade, desde que ela seja pacífica", afirmou o comandante.
Meira ainda criticou a atuação de mascarados durante as manifestações. "Será que uma pessoa ir para uma manifestação com o rosto coberto e transportar na mochila, martelo, prego e estilingues com esferas de aço essa pessoa vai com um propósito de fazer uma manifestação pacífica ou não? […] Infelizmente essas pessoas que vão com esse intuito e mascarada vão com outro propósito que não a manifestação".
Além de São Paulo, devem ocorrem protestos contra a Copa do Mundo também em Guarulhos, na Grande São Paulo, Goiânia (GO) Recife (PE) e Porto Alegre (RS). As manifestações estão programadas para acontecer entre quinta e sexta-feira nestas cidades.
"Tropa do braço"
A Polícia Militar de São Paulo vem treinando há três meses um grupo de 80 a 100 homens que vai atuar em protestos sem armas de fogo. Segundo a corporação, o grupo vai "retirar" das manifestações pessoas que demonstrarem intenção de praticar atos de vandalismo.
Os suspeitos serão identificados no decorrer das manifestações com a ajuda de agentes infiltrados, que deverão acionar os policiais da "tropa do braço" antes de começar o quebra-quebra.
Se as pessoas abordadas tiverem estilingues, coquetéis molotov ou objetos usados para depredação, deverão ser levadas ao distrito policial. O grupo especial da PM usará apenas algemas e tonfa, espécie de cassetete com cabo lateral que facilita seu uso em posição de defesa.
Os PMs escolhidos para integrar o grupo são os considerados mais fortes e com domínio de alguma arte marcial.
Organizada pelo Facebook, a manifestação tinha, até a tarde de ontem, a presença confirmada de 11.609 pessoas. Este será o segundo ato contra a realização do mundial na cidade de São Paulo.
No final do mês passado, um protesto contra a Copa terminou com diversos manifestantes presos, bancos depredados e uma pessoa baleada por policiais militares. Segundo a PM, o estoquista Fabrício Proteus Chaves, 22, foi atingido por dois tiros após tentar atacar policiais militares com um estilete. O episódio ocorreu em Higienópolis, quando o jovem deixava a manifestação contra a Copa. O jovem nega.
De acordo com Meira, a Polícia Militar já está preparada para o ato do próximo sábado, mas não vai aceitar atos de vandalismo como os que aconteceram na última manifestação. "É obvio, volto a insistir, que nós não vamos tolerar atos de vandalismo. Que atos de vandalismo estão fora de cogitação. A manifestação ela é legítima, ela tem sua legitimidade, desde que ela seja pacífica", afirmou o comandante.
Meira ainda criticou a atuação de mascarados durante as manifestações. "Será que uma pessoa ir para uma manifestação com o rosto coberto e transportar na mochila, martelo, prego e estilingues com esferas de aço essa pessoa vai com um propósito de fazer uma manifestação pacífica ou não? […] Infelizmente essas pessoas que vão com esse intuito e mascarada vão com outro propósito que não a manifestação".
Além de São Paulo, devem ocorrem protestos contra a Copa do Mundo também em Guarulhos, na Grande São Paulo, Goiânia (GO) Recife (PE) e Porto Alegre (RS). As manifestações estão programadas para acontecer entre quinta e sexta-feira nestas cidades.
"Tropa do braço"
A Polícia Militar de São Paulo vem treinando há três meses um grupo de 80 a 100 homens que vai atuar em protestos sem armas de fogo. Segundo a corporação, o grupo vai "retirar" das manifestações pessoas que demonstrarem intenção de praticar atos de vandalismo.
Os suspeitos serão identificados no decorrer das manifestações com a ajuda de agentes infiltrados, que deverão acionar os policiais da "tropa do braço" antes de começar o quebra-quebra.
Se as pessoas abordadas tiverem estilingues, coquetéis molotov ou objetos usados para depredação, deverão ser levadas ao distrito policial. O grupo especial da PM usará apenas algemas e tonfa, espécie de cassetete com cabo lateral que facilita seu uso em posição de defesa.
Os PMs escolhidos para integrar o grupo são os considerados mais fortes e com domínio de alguma arte marcial.