PMDB vai “centralizar” direção e “penalizar” divergentes, diz Temer
CURITIBA – O vice-presidente da República e atual presidente do PMDB, Michel Temer, prometeu nesta sexta-feira (17) "centralizar" e "unificar" o partido após as eleições, e disse preferir "um partido enxugado do que diversificado".
A declaração ocorre em um momento de racha do PMDB: líderes do partido vêm manifestando apoio a Aécio Neves (PSDB), em detrimento da aliança nacional com Dilma Rousseff (PT).
"Quem não acompanha o partido não tem razão de ficar", afirmou Temer, em entrevista à imprensa em Curitiba, onde acompanhou a presidente Dilma num evento de campanha. "Tem que ir para o partido do candidato que está apoiando."
Temer negou que o PMDB esteja rachado, e disse que há "unidade" em relação ao apoio à candidatura de Dilma.
Mas prometeu, após as eleições, "verticalizar" o PMDB, inclusive estabelecendo punições a quem não seguir a linha acordada em convenção.
"Vamos estabelecer uma unidade absoluta. Nunca foi tradição do PMDB penalizar os divergentes, mas vamos fazer isso".
O vice-presidente afirmou que "é melhor ter um partido enxugado do que diversificado". Negou que a intenção seja ter uma política "linha dura" com os filiados, mas que é preciso seguir "uma concepção de partido".
"Não pode ter um partido com 30 correntes. Quem não estiver de acordo, sai".
O líder da bancada do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha, chegou a dizer em entrevista à Folha/UOL que metade dos congressistas peemedebistas estão apoiando Aécio. Temer negou e disse que Cunha "exagerou".
A declaração ocorre em um momento de racha do PMDB: líderes do partido vêm manifestando apoio a Aécio Neves (PSDB), em detrimento da aliança nacional com Dilma Rousseff (PT).
"Quem não acompanha o partido não tem razão de ficar", afirmou Temer, em entrevista à imprensa em Curitiba, onde acompanhou a presidente Dilma num evento de campanha. "Tem que ir para o partido do candidato que está apoiando."
Temer negou que o PMDB esteja rachado, e disse que há "unidade" em relação ao apoio à candidatura de Dilma.
Mas prometeu, após as eleições, "verticalizar" o PMDB, inclusive estabelecendo punições a quem não seguir a linha acordada em convenção.
"Vamos estabelecer uma unidade absoluta. Nunca foi tradição do PMDB penalizar os divergentes, mas vamos fazer isso".
O vice-presidente afirmou que "é melhor ter um partido enxugado do que diversificado". Negou que a intenção seja ter uma política "linha dura" com os filiados, mas que é preciso seguir "uma concepção de partido".
"Não pode ter um partido com 30 correntes. Quem não estiver de acordo, sai".
O líder da bancada do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha, chegou a dizer em entrevista à Folha/UOL que metade dos congressistas peemedebistas estão apoiando Aécio. Temer negou e disse que Cunha "exagerou".