Pobres: sacramento do Cristo
“No coração de DEUS, os pobres ocupam lugar preferencial. Tanto que Ele mesmo se fez pobre. E para a Igreja a opção pelos pobres é mais uma categoria teológica, por isso desejo uma Igreja pobre para os pobres. É necessário que nos deixemos evangelizar por eles.
Dentre os muitos desafios apresentados por Jesus aos seus discípulos, está o de identificar os sofredores deste mundo. Os famintos, os sedentos, os forasteiros, os carentes, os doentes e os encarcerados foram constituídos como mediadores do encontro com o Senhor.
Que motivos teve Jesus para constituí-los em sinal de sua presença na história humana? O ponto alto da encarnação de Jesus aconteceu, exatamente, quando Ele desceu ao mais profundo do sofrimento humano. Quando, na paixão, Jesus sofreu os desafios da fome, da sede, da nudez, do encarceramento, sem contar os ultrajes e as humilhações de seus inimigos, a negação, a traição e o abandono de seus amigos, sua condição de filho de DEUS, fiel até a morte.
Por isso escolheu a todos quantos se encontram em situação semelhante para interpelarem os cristãos, exigindo deles uma resposta concreta de amor.
Aquilo que os cristãos não fizeram pelo Senhor, quando padeceu o sofrimento da paixão, podem fazê-lo agora, servindo ao irmão sofredor.
O próprio Jesus garante que quem serve ao sofredor está servindo a Ele mesmo. O Evangelho não aponta outro caminho de servir a Jesus, pois o Senhor quis identificar-se com quem padece o que Ele mesmo padeceu.
Confrontar-se com o irmão sofredor é confrontar-se com o próprio Jesus que sofre e nos desafia a sermos solidários com Ele, em Sua paixão.
Eis aqui o ponto central e fundamental da espiritualidade do vicentino, iluminada também pelas palavras de Antonio Frederico Ozanam: “Os Pobres, nós os enxergamos com os olhos da carne. Eles estão aí! Podemos tocar com o dedo suas chagas: aqui a incredulidade não é mais possível. É preciso cair de joelhos aos seus pés e gritar: MEU SENHOR E MEU DEUS! Vocês são nossos mestres e seremos seus servos. Vocês são para nós Imagens Sagradas do DEUS que não enxergamos. Não podendo amá-Lo de outro jeito, nós O amaremos em vocês”. “Texto Bíblico” – “Mt. 25, 31 – 46”. Boletim Brasileiro.
SOBREVIVENDO AO SOFRIMENTO – Uma mulher, desesperada com a morte do Pai, procurou Jesus. Pedia-lhe que a curasse da dor que tal perda provocava.
A cura é simples – disse Jesus. – Chá com semente de mostarda.
Mais tranquila, a mulher se preparava para ir ao mercado comprar as sementes, quando Jesus advertiu:
Mas a semente tem de ser colhida no jardim de uma casa onde seus habitantes não tenham perdido alguém que amam.
Dois anos depois, a mulher voltou.
Então, encontrou as sementes de mostarda? – perguntou Jesus.
Eu estava fechada em minha dor e não entendia que a morte é parte da vida – disse ela.
Mas descobri que tal jardim não existe; todo mundo já perdeu uma pessoa querida. E, todos sobreviveram ao sofrimento. Meu coração está em paz. Sei que posso conviver com a dor e seguir adiante. Obrigado Jesus!
Dentre os muitos desafios apresentados por Jesus aos seus discípulos, está o de identificar os sofredores deste mundo. Os famintos, os sedentos, os forasteiros, os carentes, os doentes e os encarcerados foram constituídos como mediadores do encontro com o Senhor.
Que motivos teve Jesus para constituí-los em sinal de sua presença na história humana? O ponto alto da encarnação de Jesus aconteceu, exatamente, quando Ele desceu ao mais profundo do sofrimento humano. Quando, na paixão, Jesus sofreu os desafios da fome, da sede, da nudez, do encarceramento, sem contar os ultrajes e as humilhações de seus inimigos, a negação, a traição e o abandono de seus amigos, sua condição de filho de DEUS, fiel até a morte.
Por isso escolheu a todos quantos se encontram em situação semelhante para interpelarem os cristãos, exigindo deles uma resposta concreta de amor.
Aquilo que os cristãos não fizeram pelo Senhor, quando padeceu o sofrimento da paixão, podem fazê-lo agora, servindo ao irmão sofredor.
O próprio Jesus garante que quem serve ao sofredor está servindo a Ele mesmo. O Evangelho não aponta outro caminho de servir a Jesus, pois o Senhor quis identificar-se com quem padece o que Ele mesmo padeceu.
Confrontar-se com o irmão sofredor é confrontar-se com o próprio Jesus que sofre e nos desafia a sermos solidários com Ele, em Sua paixão.
Eis aqui o ponto central e fundamental da espiritualidade do vicentino, iluminada também pelas palavras de Antonio Frederico Ozanam: “Os Pobres, nós os enxergamos com os olhos da carne. Eles estão aí! Podemos tocar com o dedo suas chagas: aqui a incredulidade não é mais possível. É preciso cair de joelhos aos seus pés e gritar: MEU SENHOR E MEU DEUS! Vocês são nossos mestres e seremos seus servos. Vocês são para nós Imagens Sagradas do DEUS que não enxergamos. Não podendo amá-Lo de outro jeito, nós O amaremos em vocês”. “Texto Bíblico” – “Mt. 25, 31 – 46”. Boletim Brasileiro.
SOBREVIVENDO AO SOFRIMENTO – Uma mulher, desesperada com a morte do Pai, procurou Jesus. Pedia-lhe que a curasse da dor que tal perda provocava.
A cura é simples – disse Jesus. – Chá com semente de mostarda.
Mais tranquila, a mulher se preparava para ir ao mercado comprar as sementes, quando Jesus advertiu:
Mas a semente tem de ser colhida no jardim de uma casa onde seus habitantes não tenham perdido alguém que amam.
Dois anos depois, a mulher voltou.
Então, encontrou as sementes de mostarda? – perguntou Jesus.
Eu estava fechada em minha dor e não entendia que a morte é parte da vida – disse ela.
Mas descobri que tal jardim não existe; todo mundo já perdeu uma pessoa querida. E, todos sobreviveram ao sofrimento. Meu coração está em paz. Sei que posso conviver com a dor e seguir adiante. Obrigado Jesus!
FELIZ PÁSCOA PARA TODOS
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo
Ginez Romera Plaza Filho
Vicentino