Polícia ainda procura corpo de comerciante do Jardim Morumbi
Pouco mais de 90 dias se passaram e o corpo de Élio Gustavo Lima Marqueze, de 27 anos, ainda não foi encontrado. O comerciante do Jardim Morumbi, em Paranavaí, supostamente foi assassinado no dia 27 de novembro quando negociava a venda de uma Mitsubishi Triton.
A morte de Marqueze foi revelada por um amigo, que conseguiu fugir dos assassinos, porém, até agora não foi encontrado o corpo.
Um rapaz foi preso em Batayporã (MS) com o veículo roubado, mas decidiu falar apenas em juízo sobre seu possível envolvimento no caso. Morador em Loanda, ele continua preso em Paranavaí.
Quando de sua prisão, em conversa com policiais do Mato Grosso do Sul, teria falado que estava dentro do veículo no dia do assalto, porém, negou ter realizado o disparo na nuca da vítima, como informou a testemunha.
O preso também teria revelado informalmente que o corpo de Marqueze foi abandonado às margens da BR-376, trecho entre o trevo de Nova Londrina e Porto de São José. Várias buscas foram realizadas na região e nada foi encontrado.
HISTÓRIA DIFERENTE – Quando do crime, o sobrevivente disse que estava no banco de trás do veículo e viu o amigo Marqueze, sentado no banco da frente, ser baleado na nuca. Então, entrou em luta corporal com o atirador e saltou do veículo em movimento, correndo em direção a uma mata.
De acordo com o relato da testemunha, o segundo homem que participou do latrocínio estava ao volante da camionete. Identificado, esse rapaz é considerado foragido da justiça e seria da região de Maringá.
O homem preso em Paranavaí estava no banco de trás e, segundo a testemunha, foi ele quem efetuou o disparo. Os criminosos estavam negociando a compra da camionete por telefone. As partes combinaram de se encontrar no Jardim Oásis para concretizar o negócio por R$ 85 mil, valor que seria pago em dinheiro.