Polícia começa ouvir suspeitos de execução
A Polícia Civil de Paranavaí começou a ouvir pessoas consideradas suspeitas do homicídio de José dos Santos, 32 anos, executado na noite do último sábado com quatro tiros na cabeça.
Os investigadores estão colhendo informações sobre o homicídio que aconteceu na frente da casa de Santos, na Vila Operária. Uma pessoa informou que por volta das 20h o assassino chegou encapuzado e efetuou os disparos.
De acordo com o delegado operacional Vagner dos Santos Malaquias, os investigadores estão verificando todas as denúncias feitas até o momento. “Existem linhas de investigação, porém, é cedo apontar para um suspeito específico”, disse Malaquias.
UTI – Na tarde de ontem, continuava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Paranavaí o homem de 53 anos baleado na noite de sexta-feira, dentro de casa, também na Vila Operária. A vítima foi atingida no ombro, pescoço e abdômen.
A ocorrência foi na Rua D, por volta das 22h30. Os autores dos disparos são três homens. Ao ser socorrida, a vítima disse que não conseguiu ver os agressores e não sabe a motivação da tentativa de homicídio.
CORREÇÃO – Na edição de ontem do Diário do Noroeste foi noticiado que no ano de 2017 já aconteceram quatro homicídios em Paranavaí. Na realidade, foram cinco homicídios contando com o que aconteceu no último final de semana na Vila Operária.
O primeiro assassinato foi de Alexandre Pio, 36 anos, atingido por um tiro quando estava na Avenida Gabriel Esperidião, próximo da entrada do Clube Campestre, no Jardim Morumbi.
O segundo homicídio aconteceu no Dias das Mães na Coloninha do Jardim São Jorge. Carolina Marciniak, 34 anos, foi executada com vários tiros dentro do quintal de casa.
A terceira morte foi de um rapaz de 18 anos. As investigações apontaram que ele foi assassinado por seus dois irmãos. O crime foi no dia 11 de julho.
A quarta morte foi de Márcio Antônio de Paulo, 39 anos, assassinado no dia 20 de agosto em um bar no Jardim Morumbi. A vítima foi encontrada sem vida e com uma faca cravada na cabeça. O suspeito de ter cometido o crime foi preso na mesma noite do crime e nega a autoria.
Além dos cinco homicídios foram registrados dois latrocínios. Gino Alonso foi morto no dia 29 de janeiro depois que ladrões invadiram a residência localizada na Avenida Parigot de Souza.
O segundo caso foi do arquiteto Fábio Tranin, vítima de latrocínio no dia 29 de agosto durante uma tentativa de assalto, em sua casa, próximo ao Teatro Municipal de Paranavaí.