Polícia de Boston diz que suspeitos atiraram 200 vezes em perseguição
SÃO PAULO (Folhapress) – A polícia de Boston informou ontem que os suspeitos do ataque à maratona da cidade, na tarde de segunda, dispararam 200 tiros durante a perseguição policial desta madrugada. Tamerlan Tsarnaev, 26, foi morto durante a perseguição. Os agentes dizem que não encontraram ainda o segundo suspeito, que está foragido. O porta-voz da polícia estadual de Massachusetts, Tim Alben, acredita que Dzhokhar Tsarnaev, 19, ainda está no Estado.
Mesmo com o suspeito à solta, o governador local, Deval Patrick, levantou o toque de recolher e ordenou a retomada do transporte público, após dez horas de suspensão.
Ainda que tenha aprovado a retomada, ele pediu à população manter o alerta para atitudes e objetos suspeitos e orientou os moradores a evitar contato com o suspeito. A polícia continuará a fazer as buscas na região de Watertown, que teve 20 quadras cercadas.
Segundo Alben, os agentes revistaram a maioria das casas com a ajuda de policiais de Boston e equipes do FBI, da SWAT e cães farejadores, mas nada foi encontrado. Ele ainda desmentiu que tenham sido encontrados explosivos em uma das casas, conforme informação divulgada mais cedo pela imprensa americana.
"Ainda há muito para fazer. Infelizmente, nós não tivemos pessoas suficientes para encontrar os suspeitos", disse o porta-voz.
PERSEGUIÇÃO – A caçada aos suspeitos começou na noite de anteontem, após dois crimes que aconteceram em um intervalo de menos de uma hora. Por volta das 22h30 (23h30 em Brasília), o segurança Sean Collier, 26, foi morto em um campus do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, em inglês).
Em seguida, a polícia recebeu a informação de que uma camionete foi roubada na mesma região.
A rede de televisão NBC informou que conversou com o motorista e este disse que passou por um sequestro relâmpago e liberado em um posto de gasolina. A vítima disse que os dois criminosos que o abordaram eram os responsáveis pelo atentado na maratona.
Minutos depois, a polícia localizou o carro roubado e começou uma troca de tiros com os suspeitos. Os agentes afirmam que durante o tiroteio foram jogados "elementos explosivos" contra a polícia. Testemunhas dizem que os artefatos pareciam granadas, embora outras afirmam que viram bombas feitas com panelas de pressão.
Durante a troca de tiros, o agente de trânsito Richard Donohue, 33, que fazia a segurança de uma estação de metrô, foi baleado e ficou gravemente ferido. Ele foi internado em estado grave com ferimentos graves na perna e precisou de transfusão de sangue.
Ainda não está claro como Tamerlan Tsarnaev foi morto durante a perseguição. Agentes da polícia dizem que ele portava cintos de explosivos, mas os médicos disseram que ele também tinha marcas de bala no corpo. Não se sabe se ele morreu em tiroteio ou após a explosão das bombas.
Após a ação, o segundo suspeito, Dzhokhar Tsarnaev furou o bloqueio da polícia e está foragido até agora. Não há informações precisas sobre de que forma ele fugiu, como ele saiu do local e a trajetória do suspeito nas últimas horas.
No final da manhã, os policiais encontraram uma camionete vazia em Watertown, próximo à região onde policiais fazem cerco para encontrar o suspeito foragido. Os dois acusados, que a polícia acredita que sejam irmãos, eram de origem tchetchena e viviam nos Estados Unidos legalmente.
Mesmo com o suspeito à solta, o governador local, Deval Patrick, levantou o toque de recolher e ordenou a retomada do transporte público, após dez horas de suspensão.
Ainda que tenha aprovado a retomada, ele pediu à população manter o alerta para atitudes e objetos suspeitos e orientou os moradores a evitar contato com o suspeito. A polícia continuará a fazer as buscas na região de Watertown, que teve 20 quadras cercadas.
Segundo Alben, os agentes revistaram a maioria das casas com a ajuda de policiais de Boston e equipes do FBI, da SWAT e cães farejadores, mas nada foi encontrado. Ele ainda desmentiu que tenham sido encontrados explosivos em uma das casas, conforme informação divulgada mais cedo pela imprensa americana.
"Ainda há muito para fazer. Infelizmente, nós não tivemos pessoas suficientes para encontrar os suspeitos", disse o porta-voz.
PERSEGUIÇÃO – A caçada aos suspeitos começou na noite de anteontem, após dois crimes que aconteceram em um intervalo de menos de uma hora. Por volta das 22h30 (23h30 em Brasília), o segurança Sean Collier, 26, foi morto em um campus do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, em inglês).
Em seguida, a polícia recebeu a informação de que uma camionete foi roubada na mesma região.
A rede de televisão NBC informou que conversou com o motorista e este disse que passou por um sequestro relâmpago e liberado em um posto de gasolina. A vítima disse que os dois criminosos que o abordaram eram os responsáveis pelo atentado na maratona.
Minutos depois, a polícia localizou o carro roubado e começou uma troca de tiros com os suspeitos. Os agentes afirmam que durante o tiroteio foram jogados "elementos explosivos" contra a polícia. Testemunhas dizem que os artefatos pareciam granadas, embora outras afirmam que viram bombas feitas com panelas de pressão.
Durante a troca de tiros, o agente de trânsito Richard Donohue, 33, que fazia a segurança de uma estação de metrô, foi baleado e ficou gravemente ferido. Ele foi internado em estado grave com ferimentos graves na perna e precisou de transfusão de sangue.
Ainda não está claro como Tamerlan Tsarnaev foi morto durante a perseguição. Agentes da polícia dizem que ele portava cintos de explosivos, mas os médicos disseram que ele também tinha marcas de bala no corpo. Não se sabe se ele morreu em tiroteio ou após a explosão das bombas.
Após a ação, o segundo suspeito, Dzhokhar Tsarnaev furou o bloqueio da polícia e está foragido até agora. Não há informações precisas sobre de que forma ele fugiu, como ele saiu do local e a trajetória do suspeito nas últimas horas.
No final da manhã, os policiais encontraram uma camionete vazia em Watertown, próximo à região onde policiais fazem cerco para encontrar o suspeito foragido. Os dois acusados, que a polícia acredita que sejam irmãos, eram de origem tchetchena e viviam nos Estados Unidos legalmente.