Polícia de Paranavaí investiga se houve aumento abusivo no preço de telhas
A Polícia Civil de Paranavaí iniciou procedimento para averiguar se houve prática abusiva nos preços das telhas de fibrocimento (tipo Eternit) vendidas pelas empresas do ramo após o temporal da última segunda-feira. Há queixas de que os preços dispararam por conta da grande procura que acontece desde a manhã de anteontem.
O delegado-chefe da 8ª Subdivisão Policial de Paranavaí, Osmir Ferreira Neves Júnior, confirma que ontem à tarde as lojas começariam a receber pedidos de esclarecimentos e de informações sobre o preço do dia. Os dados serão cruzados com informações de notas fiscais ou da Receita Estadual.
Caso se configure a prática de elevação de preços por causa da tragédia de segunda-feira em Paranavaí, Neves Júnior poderá instaurar o inquérito policial. Ele espera definir até a próxima sexta-feira.
Uma vez configurada a situação, a Polícia pode adotar duas possibilidades. Se forem casos isolados, os suspeitos vão responder pelo crime de usura, cuja pena prevista é de seis meses a dois anos de detenção.
A usura se caracteriza na prática de preço fora da realidade do mercado. Moralmente falando, a exploração da condição momentânea das famílias, que tiveram suas casas destelhadas pela chuva de granizo.
Outra possibilidade é a aplicação da lei de crimes contra a economia popular. Neste caso, trata-se de uma ação conjunta, combinada entre as empresas do setor.
Admitindo que a investigação não é uma tarefa fácil, Neves Júnior faz um apelo à consciência. Caso haja exploração por conta da tragédia, ele espera que as empresas voltem a praticar o preço normal.
Não houve até o momento por parte de denunciantes, inclusive na imprensa, a citação do nome de qualquer empresa. “Não é um pré-julgamento, é uma averiguação”, reforça o delegado, baseando-se na indignação das pessoas.
Empresas contatadas pelo DN anteontem para falar sobre a venda de telhas por conta do temporal, afirmaram que mantiveram os preços, apesar da falta de telhas para suprir a demanda.
O delegado-chefe da 8ª Subdivisão Policial de Paranavaí, Osmir Ferreira Neves Júnior, confirma que ontem à tarde as lojas começariam a receber pedidos de esclarecimentos e de informações sobre o preço do dia. Os dados serão cruzados com informações de notas fiscais ou da Receita Estadual.
Caso se configure a prática de elevação de preços por causa da tragédia de segunda-feira em Paranavaí, Neves Júnior poderá instaurar o inquérito policial. Ele espera definir até a próxima sexta-feira.
Uma vez configurada a situação, a Polícia pode adotar duas possibilidades. Se forem casos isolados, os suspeitos vão responder pelo crime de usura, cuja pena prevista é de seis meses a dois anos de detenção.
A usura se caracteriza na prática de preço fora da realidade do mercado. Moralmente falando, a exploração da condição momentânea das famílias, que tiveram suas casas destelhadas pela chuva de granizo.
Outra possibilidade é a aplicação da lei de crimes contra a economia popular. Neste caso, trata-se de uma ação conjunta, combinada entre as empresas do setor.
Admitindo que a investigação não é uma tarefa fácil, Neves Júnior faz um apelo à consciência. Caso haja exploração por conta da tragédia, ele espera que as empresas voltem a praticar o preço normal.
Não houve até o momento por parte de denunciantes, inclusive na imprensa, a citação do nome de qualquer empresa. “Não é um pré-julgamento, é uma averiguação”, reforça o delegado, baseando-se na indignação das pessoas.
Empresas contatadas pelo DN anteontem para falar sobre a venda de telhas por conta do temporal, afirmaram que mantiveram os preços, apesar da falta de telhas para suprir a demanda.