Polícia Federal investigará se aeroporto é usado por contrabandistas e traficantes

O chefe do Núcleo de Operações da Polícia Federal (PF) em Maringá, delegado Alexander Dias, recolheu um computador e vários documentos que estavam dentro de um hangar no Aeroporto Edu Chaves de Paranavaí.
O delegado também solicitou a documentação que deve ser preenchida por funcionários da Prefeitura. Nesses documentos deveria constar o plano de voo das aeronaves que pousam no local, porém, por uma falha administrativa esses documentos não foram preenchidos como determina a lei.
O material recolhido pelos policiais será analisado pelos agentes que investigam quem é o proprietário e quem pilotava o avião abandonado em Paranavaí. Os investigadores também querem descobrir o que era transportado na aeronave, interceptada no último sábado (24) por um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).
O avião foi apreendido na segunda-feira (26) em Paranavaí e é avaliado em mais de R$ 400 mil. Na asa esquerda da aeronave há sinais dos tiros disparados pelo avião da FAB. O fato aconteceu na cidade de Japorã (MS).
A investigação também deverá busca esclarecer se o aeroporto de Paranavaí vem sendo usado por contrabandistas e traficantes. A hipótese investigada é que os contraventores colocaram o Edu Chaves como rota para abastecimento e possível manutenção de aeronaves.
Os policiais federais já encontraram indícios que a aeronave interceptada pela FAB já esteve outras vezes no aeroporto. Oficialmente não há registro do fato e quem pilotava o avião nas outras ocasiões. A falha na ação administrativa será encaminhada para a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).