Policiais acusados de tortura têm prisão pedida à Justiça
CURITIBA (Folhapress) – Quinze policiais suspeitos de torturarem quatro homens para que confessassem o estupro e assassinato da adolescente Tayná Adriane da Silva, 14, no Paraná, tiveram a prisão preventiva solicitada à Justiça.
A investigação da morte da garota sofreu uma reviravolta após os homens afirmaram que confessaram sob tortura.
Também segunda-feira, após 18 dias presos, os quatro homens, com idades entre 22 e 25 anos, foram soltos.
O pedido de prisão dos policiais foi feito pelo Ministério Público e pela corregedoria da Polícia Civil. "Nós temos a indicação dos laudos, as declarações. Todos foram identificados por fotos", afirma o promotor Leonir Batisti.
Entre os policiais que tiveram a prisão solicitada está o delegado responsável pelas investigações iniciais do caso, Silvan Pereira.
Tayná desapareceu no final de junho no bairro onde morava, em Colombo (região metropolitana de Curitiba).
Os homens que estavam presos trabalhavam num parque de diversões próximo ao local onde a menina foi vista pela última vez. Após a prisão dos quatro, o parque foi destruído por moradores.
Na semana passada, um laudo mostrou que o sêmen encontrado na vítima não batia com o DNA de nenhum dos suspeitos.
Após o exame, os rapazes disseram que foram espancados, empalados, asfixiados com sacos plásticos, levado choques elétricos e forçados a fazer sexo oral entre eles. Um deles afirmou que teve a cabeça enfiada num formigueiro.
Segundo eles, as torturas duraram dias, mesmo após a confissão, e ocorreram em cinco locais diferentes.
"As agressões poderiam ter resultado até na morte deles. É um absurdo", diz o promotor Paulo Lima.
Todos os policiais da delegacia de Colombo foram afastados de suas funções. O secretário da Segurança Pública do Paraná, Cid Vasques, afirmou que punirá qualquer policial cujo envolvimento seja comprovado.
As investigações sobre a morte de Tayná estão em andamento. A polícia não forneceu detalhes sobre o caso.
A investigação da morte da garota sofreu uma reviravolta após os homens afirmaram que confessaram sob tortura.
Também segunda-feira, após 18 dias presos, os quatro homens, com idades entre 22 e 25 anos, foram soltos.
O pedido de prisão dos policiais foi feito pelo Ministério Público e pela corregedoria da Polícia Civil. "Nós temos a indicação dos laudos, as declarações. Todos foram identificados por fotos", afirma o promotor Leonir Batisti.
Entre os policiais que tiveram a prisão solicitada está o delegado responsável pelas investigações iniciais do caso, Silvan Pereira.
Tayná desapareceu no final de junho no bairro onde morava, em Colombo (região metropolitana de Curitiba).
Os homens que estavam presos trabalhavam num parque de diversões próximo ao local onde a menina foi vista pela última vez. Após a prisão dos quatro, o parque foi destruído por moradores.
Na semana passada, um laudo mostrou que o sêmen encontrado na vítima não batia com o DNA de nenhum dos suspeitos.
Após o exame, os rapazes disseram que foram espancados, empalados, asfixiados com sacos plásticos, levado choques elétricos e forçados a fazer sexo oral entre eles. Um deles afirmou que teve a cabeça enfiada num formigueiro.
Segundo eles, as torturas duraram dias, mesmo após a confissão, e ocorreram em cinco locais diferentes.
"As agressões poderiam ter resultado até na morte deles. É um absurdo", diz o promotor Paulo Lima.
Todos os policiais da delegacia de Colombo foram afastados de suas funções. O secretário da Segurança Pública do Paraná, Cid Vasques, afirmou que punirá qualquer policial cujo envolvimento seja comprovado.
As investigações sobre a morte de Tayná estão em andamento. A polícia não forneceu detalhes sobre o caso.