Policiais acusados no caso Tayná têm prisão revogada
SÃO PAULO – A Justiça do Paraná revogou a prisão preventiva de dez policiais acusados de torturarem suspeitos de envolvimento no caso Tayná, adolescente morta em junho em Colombo (região metropolitana do Paraná).
Os policiais estavam presos desde julho. A decisão da última sexta-feira estabelece fiança de R$ 10 mil e determina que os acusados se afastem das funções policiais, não deixem a cidade por mais de oito dias e não se aproximem das supostas vítimas. Todos negam o crime.
A juíza Aline Passos, que determinou a liberação, entendeu que, por causa da demora das investigações, a prisão preventiva poderia configurar "constrangimento ilegal" e, portanto, "não se sustentava".
Passos também destacou que os réus têm residência fixa e vêm colaborando com a Justiça.
Os advogados dos policiais tentavam diminuir o valor da fiança na Justiça. Por causa disso, apenas o delegado Silvan Rodney Pereira, que conduzia as investigações na época, deveria ser liberado ainda ontem, após o pagamento dos R$ 10 mil.
Denúncia – Os policiais presos participavam das investigações da morte de Tayná Adriane da Silva, 14, encontrada morta perto de casa em junho.
Na época, quatro funcionários de um parque de diversões próximo foram presos pela polícia e acusados de terem estuprado e matado a adolescente.
Descobriu-se, porém, que o sêmen encontrado na menina não pertencia a nenhum deles. Eles acusaram tortura policial para que confessassem o crime e foram soltos, após perícias comprovarem que haviam sido agredidos. Hoje, estão sob a guarda do programa de proteção a testemunhas.
A defesa dos policiais diz que os depoimentos que embasam a denúncia não são críveis e que há problemas na investigação.
O Ministério Público informou que não iria comentar a soltura dos acusados.
A polícia ainda não concluiu quem matou a adolescente, e as investigações prosseguem.
Os policiais estavam presos desde julho. A decisão da última sexta-feira estabelece fiança de R$ 10 mil e determina que os acusados se afastem das funções policiais, não deixem a cidade por mais de oito dias e não se aproximem das supostas vítimas. Todos negam o crime.
A juíza Aline Passos, que determinou a liberação, entendeu que, por causa da demora das investigações, a prisão preventiva poderia configurar "constrangimento ilegal" e, portanto, "não se sustentava".
Passos também destacou que os réus têm residência fixa e vêm colaborando com a Justiça.
Os advogados dos policiais tentavam diminuir o valor da fiança na Justiça. Por causa disso, apenas o delegado Silvan Rodney Pereira, que conduzia as investigações na época, deveria ser liberado ainda ontem, após o pagamento dos R$ 10 mil.
Denúncia – Os policiais presos participavam das investigações da morte de Tayná Adriane da Silva, 14, encontrada morta perto de casa em junho.
Na época, quatro funcionários de um parque de diversões próximo foram presos pela polícia e acusados de terem estuprado e matado a adolescente.
Descobriu-se, porém, que o sêmen encontrado na menina não pertencia a nenhum deles. Eles acusaram tortura policial para que confessassem o crime e foram soltos, após perícias comprovarem que haviam sido agredidos. Hoje, estão sob a guarda do programa de proteção a testemunhas.
A defesa dos policiais diz que os depoimentos que embasam a denúncia não são críveis e que há problemas na investigação.
O Ministério Público informou que não iria comentar a soltura dos acusados.
A polícia ainda não concluiu quem matou a adolescente, e as investigações prosseguem.