Policiais que investigavam caso Tayná terão de fornecer DNA
CURITIBA (Folhapress) – Dez policiais que investigavam a morte da adolescente Tayná Adriane da Silva, 14, terão que se submeter a exames de DNA para averiguar se o sêmen encontrado na vítima pertencia a algum deles.
O pedido foi feito pelo Ministério Público do Paraná e acatado pela Justiça, que determinou a coleta do DNA. A informação foi divulgada na noite de anteontem pela RPC TV, afiliada da Rede Globo no Paraná.
A Polícia Civil, que ainda investiga a autoria do crime, sustenta que as investigações, até agora, não chegaram a qualquer indício que levante suspeitas contra os policiais. O órgão, porém, diz respeitar o pedido da promotoria.
Tayná foi encontrada morta em junho deste ano, em Colombo (região metropolitana de Curitiba). Funcionários de um parque de diversões próximo à sua casa foram presos pela polícia e acusados de terem estuprado e matado a adolescente.
Descobriu-se, porém, que o sêmen encontrado na menina não pertencia a nenhum deles. Eles acusaram policiais de tortura para que confessassem o crime e foram soltos, após perícias comprovarem que haviam sido agredidos.
Os policiais envolvidos nas investigações foram denunciados pelo Ministério Público sob a acusação de tortura. São 15 as pessoas presas preventivamente – entre elas, o delegado responsável pelas primeiras investigações, Silvan Rodney Pereira.
Para os advogados dos policiais, a realização do teste de DNA não implica dizer que eles sejam suspeitos. "Isso é fruto de maledicência", diz o defensor do delegado Pereira, Claudio Dalledone Junior. O advogado vai solicitar que a coleta do material genético seja acompanhada por peritos particulares.
O Ministério Público informou que não comentaria nem confirmaria a decisão da Justiça, porque o caso corre sob sigilo.
O pedido foi feito pelo Ministério Público do Paraná e acatado pela Justiça, que determinou a coleta do DNA. A informação foi divulgada na noite de anteontem pela RPC TV, afiliada da Rede Globo no Paraná.
A Polícia Civil, que ainda investiga a autoria do crime, sustenta que as investigações, até agora, não chegaram a qualquer indício que levante suspeitas contra os policiais. O órgão, porém, diz respeitar o pedido da promotoria.
Tayná foi encontrada morta em junho deste ano, em Colombo (região metropolitana de Curitiba). Funcionários de um parque de diversões próximo à sua casa foram presos pela polícia e acusados de terem estuprado e matado a adolescente.
Descobriu-se, porém, que o sêmen encontrado na menina não pertencia a nenhum deles. Eles acusaram policiais de tortura para que confessassem o crime e foram soltos, após perícias comprovarem que haviam sido agredidos.
Os policiais envolvidos nas investigações foram denunciados pelo Ministério Público sob a acusação de tortura. São 15 as pessoas presas preventivamente – entre elas, o delegado responsável pelas primeiras investigações, Silvan Rodney Pereira.
Para os advogados dos policiais, a realização do teste de DNA não implica dizer que eles sejam suspeitos. "Isso é fruto de maledicência", diz o defensor do delegado Pereira, Claudio Dalledone Junior. O advogado vai solicitar que a coleta do material genético seja acompanhada por peritos particulares.
O Ministério Público informou que não comentaria nem confirmaria a decisão da Justiça, porque o caso corre sob sigilo.