População da região aumenta 2,95%, mas diminui em 10 municípios
De acordo com as estimativas das populações residentes nos 5.565 municípios brasileiros com data de referência em 1º de julho de 2012, estima-se que o Brasil tenha 193.946.886 habitantes, o que representa 3.191.087 a mais do que em 2010, quando a população chegou a 190.755.799. São Paulo continua sendo a cidade mais populosa, com 11,37 milhões de habitantes, seguida por Rio de Janeiro (6,39 milhões), Salvador (2,71 milhões), Brasília (2,64 milhões) e Fortaleza (2,50 milhões).
Em relação a 2010, não houve mudança na lista dos 15 municípios mais populosos. Juntos, esses municípios somam 40,75 milhões de habitantes, representando 21,02% da população total do Brasil.
O IBGE esclarece que as estimativas populacionais são fundamentais para o cálculo de indicadores econômicos e sociodemográficos nos períodos intercensitários e são, também, um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União na distribuição do Fundo de Participação de Estados e Municípios.
Esta divulgação anual obedece à lei complementar nº 59, de 22 de dezembro de 1988, e ao artigo 102 da lei nº 8.443, de 16 de julho de 1992. Por isso a publicação é feita até outubro, possibilitando que os dados sejam utilizados para a repartição de recursos no ano seguinte.
REGIÃO – As projeções publicadas pelo IBGE indicam que os municípios da região Noroeste que mantêm alguma ligação administrativa com Paranavaí, através de órgãos estaduais, alcançaram uma população total de 352.806 habitantes, superando em 10.404 os números da publicação anterior, referente a 2011, com aumento, portanto, de 2,95% em um ano.
Mas nem todos os municípios aumentaram a população. Dos 28 que compõem a Microrregião da Amunpar (Associação dos Municípios do Noroeste do Paraná), 10 deles diminuíram, embora possam ser colocados na relação de “margem de erro”, pois a diferença ficou em menos de cinco habitantes.
Já os 10 municípios periféricos apresentaram um crescimento populacional total de 15,94%, com uma diferença de 13.708 habitantes, de um total de 72.330 em 2011, passando a 86.038 em 2012.
AMUNPAR – Entre os 28 municípios da Amunpar, a população projetada para 2012 é de 266.768 contra a divulgada no final do ano passado para 2011, de 270.072, com uma diferença para menos de 3.304, o que representa uma redução populacional de 1,23%. A redução verificou-se em 10 municípios.
No caso de Paranavaí o aumento populacional em relação ao ano anterior foi de 1,53%; Loanda registrou aumento de 1,58%; Paraíso do Norte 1,25%; Querência do Norte 1,18%; Terra Rica 0,19%.
CONCENTRAÇÃO – Tanto a redução como o aumento populacional na região Noroeste do Paraná têm manifestado um ritmo lento nos últimos anos. Na década de 70 foi bem mais acelerado, o que gerou preocupação tanto no Governo do Estado como no Governo Federal, já que o surgimento de “cidades fantasmas” (quase vazias em termos demográficos) foi motivado por políticas sem planejamento tanto de um como de outro.
Essas políticas continuam ainda nos dias atuais: muitos projetos visam incentivar investimentos nos “grandes centros”, onde os índices populacionais transbordam em detrimento dos centros menores. Esse tipo de “desenvolvimento” vem aumentando a criminalidade nos grandes centros, o desemprego, sobrecarga em atendimento na saúde e tudo o mais que possa advir de situações mal ordenadas em termos de comunidade.
Há muito os especialistas vêm criticando o “gigantismo” de alguns centros, incentivado somente pelo interesse populista imediato, que não mede as consequências funestas para a população e as cidades de menor porte, esquecidas nos programas administrativos e de geração de emprego, que visam a sustentabilidade, mas relacionadas nos programas sociais que fazem crescer a mendicância e o esvaziamento demográfico das cidades do interior.
Em relação a 2010, não houve mudança na lista dos 15 municípios mais populosos. Juntos, esses municípios somam 40,75 milhões de habitantes, representando 21,02% da população total do Brasil.
O IBGE esclarece que as estimativas populacionais são fundamentais para o cálculo de indicadores econômicos e sociodemográficos nos períodos intercensitários e são, também, um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União na distribuição do Fundo de Participação de Estados e Municípios.
Esta divulgação anual obedece à lei complementar nº 59, de 22 de dezembro de 1988, e ao artigo 102 da lei nº 8.443, de 16 de julho de 1992. Por isso a publicação é feita até outubro, possibilitando que os dados sejam utilizados para a repartição de recursos no ano seguinte.
REGIÃO – As projeções publicadas pelo IBGE indicam que os municípios da região Noroeste que mantêm alguma ligação administrativa com Paranavaí, através de órgãos estaduais, alcançaram uma população total de 352.806 habitantes, superando em 10.404 os números da publicação anterior, referente a 2011, com aumento, portanto, de 2,95% em um ano.
Mas nem todos os municípios aumentaram a população. Dos 28 que compõem a Microrregião da Amunpar (Associação dos Municípios do Noroeste do Paraná), 10 deles diminuíram, embora possam ser colocados na relação de “margem de erro”, pois a diferença ficou em menos de cinco habitantes.
Já os 10 municípios periféricos apresentaram um crescimento populacional total de 15,94%, com uma diferença de 13.708 habitantes, de um total de 72.330 em 2011, passando a 86.038 em 2012.
AMUNPAR – Entre os 28 municípios da Amunpar, a população projetada para 2012 é de 266.768 contra a divulgada no final do ano passado para 2011, de 270.072, com uma diferença para menos de 3.304, o que representa uma redução populacional de 1,23%. A redução verificou-se em 10 municípios.
No caso de Paranavaí o aumento populacional em relação ao ano anterior foi de 1,53%; Loanda registrou aumento de 1,58%; Paraíso do Norte 1,25%; Querência do Norte 1,18%; Terra Rica 0,19%.
CONCENTRAÇÃO – Tanto a redução como o aumento populacional na região Noroeste do Paraná têm manifestado um ritmo lento nos últimos anos. Na década de 70 foi bem mais acelerado, o que gerou preocupação tanto no Governo do Estado como no Governo Federal, já que o surgimento de “cidades fantasmas” (quase vazias em termos demográficos) foi motivado por políticas sem planejamento tanto de um como de outro.
Essas políticas continuam ainda nos dias atuais: muitos projetos visam incentivar investimentos nos “grandes centros”, onde os índices populacionais transbordam em detrimento dos centros menores. Esse tipo de “desenvolvimento” vem aumentando a criminalidade nos grandes centros, o desemprego, sobrecarga em atendimento na saúde e tudo o mais que possa advir de situações mal ordenadas em termos de comunidade.
Há muito os especialistas vêm criticando o “gigantismo” de alguns centros, incentivado somente pelo interesse populista imediato, que não mede as consequências funestas para a população e as cidades de menor porte, esquecidas nos programas administrativos e de geração de emprego, que visam a sustentabilidade, mas relacionadas nos programas sociais que fazem crescer a mendicância e o esvaziamento demográfico das cidades do interior.