Possível exumação de entregador de bebidas só poderá ser realizada após seis meses

A Polícia Civil continua as investigações para comprovar a autoria da morte do entregador de bebidas Antônio Yoshihiro Ishirako, 58 anos. O objetivo é de evitar uma exumação do corpo da vítima.
De acordo com a Polícia Científica, uma exumação somente seria possível após seis meses, por questões técnicas e protocolos de segurança.
De acordo com o superintendente da 8ª Subdivisão Policial de Paranavaí, André Eberle, no dia que ocorreu a necropsia não foi possível retirar o projétil que ficou alojado na coluna vertebral da vítima. “Continuamos com as apurações e se for necessário pediremos a exumação. Esse confronto balístico será fundamental para definir a autoria”.
RELEMBRE – O primeiro homicídio de 2014 aconteceu no dia 21 de janeiro. O entregador de bebidas Antônio Yoshihiro Ishiroko, 58 anos, foi assassinado durante um assalto na distribuidora de bebidas em que trabalhava. Ele era casado e deixou uma filha de 26 anos de idade.
Testemunhas afirmaram que o ladrão se assustou com um movimento da vítima e atirou pensando que estaria reagindo ao roubo. O disparo atingiu o peito da vítima que morreu no local. Na ocasião uma pessoa foi detida, porém não reconhecida, acabou liberada.
Um jovem que se encontra preso pelo assalto em uma casa lotérica de Diamante do Norte é o principal suspeito de ter atirado em Ishiroko. Ele nega a autoria do crime. A polícia apreendeu com o suspeito uma arma que pode ter sido usada no crime.
SEGUNDA MORTE – A segunda morte aconteceu no dia 27 de janeiro. Alessandro José Gomes, 32 anos, foi assassinado a tiros em um bar localizado na Avenida Paraná. Na ocasião a Polícia Civil (PC) acreditava que a execução poderia estar relacionada com o tráfico de drogas. Isso porque junto com a vítima foram encontrados seis “buchas” de cocaína, escondidas na cueca.
Hoje a morte continua sem autoria definida. Apesar de não ser oficial, a polícia tem uma nova linha de investigação, apontando para crime passional. O principal problema desse homicídio é que as pessoas não passam informações que possam ajudar a chegar ao assassino, informa a Polícia.
A última morte registrada em 2014 é a única que está solucionada e com o autor preso. Cleverson Henrique Silva de Souza, 21 anos, foi baleado enquanto dormia na manhã da última terça-feira. Ele foi socorrido com vida, porém não resistiu aos ferimentos e morreu na tarde do mesmo dia.
O autor dos disparos que atingiram o rosto e os braços da vítima foi preso no mesmo dia em Querência do Norte por Policiais Civis (PCs) de Paranavaí. O rapaz confessou a autoria e disse que matou para se proteger. O acusado alega que não aceitou trabalhar para a vítima, atuando no tráfico de drogas.