Prazo para recadastrar exames médicos acaba hoje

Hoje é o último dia para recadastrar agendamentos de exames de ultrassonografia no serviço de saúde do município de Paranavaí. Devem confirmar interesse as pessoas que tiveram solicitações antes de 31 de maio deste ano.
O secretário de Saúde, Agamenon Arruda de Souza, deve fechar hoje os números do recadastramento desse exame. Mas, antecipa uma preocupação com a grande quantidade de ultrassonografia de mamas, solicitada pelos médicos. O secretário admitiu a hipótese de fazer um mutirão para zerar a demanda existente.
O recadastramento está disponível nos postos de saúde das 07 às 17 horas. O secretário voltou a tranquilizar a comunidade sobre o novo formato, cujo objetivo é evitar o desperdício e, principalmente, atender quem precisa do ultrassom e não consegue.
Parte das pessoas com exames agendados não comparece, fazendo com que o município banque a despesa. Trata-se de um serviço comprado de terceiros e pago independente da realização do exame.
Embora o prejuízo financeiro seja representativo, Arruda de Souza lembra que o problema maior é que um exame perdido poderia ser usado por alguém que esteja precisando e não consegue agendamento na rede pública. Com o novo sistema, a expectativa do secretário é reduzir drasticamente o tempo de espera.  
Quem não se recadastrar e ainda necessita do procedimento, não terá prejuízo. Isso porque, segundo o secretário, mesmo depois do prazo de recadastramento o trabalho seguirá para agendar quem já marcou e não compareceu dentro do período inicialmente fixado.
MAMOGRAFIA – Conforme antecipado na semana passada por Arruda de Souza, todas as especialidades passarão por recadastramento. Por isso, na semana que vem deve ter início a atualização para exames de mamografia, também com fila de espera e muitas desistências.
O Consórcio Intermunicipal de Saúde – CIS/Amunpar – propôs a redução das cotas da cidade, diante do grande número de ausências aos exames. Daí, a necessidade de atualizar as solicitações, detalha.
Cada exame custa R$ 45,00 ao município. A cidade perde 07 mil consultas de especialidades ao ano, todas por ausência dos pacientes. Dos 300 ultrassons agendados mensalmente, 120 não são realizados, gerando prejuízo de cerca de R$ 6 mil ao mês.