Prefeitura de Paranavaí deve manter medidas de economia
Em setembro do ano passado o prefeito de Paranavaí, Rogério Lorenzetti, baixou decreto determinando uma série de medidas para conter despesas do serviço público. A medida valeu até dezembro. Porém, novo decreto deverá ser publicado ainda neste mês de fevereiro, contendo medidas semelhantes visando economizar, especialmente em relação ao custeio da máquina pública.
O controlador do município, Carlos Alberto Vieira, confirma a intenção do prefeito de determinar novas regras de contenção, uma forma de enfrentar o momento delicado da economia nacional.
Na prática, o ano já começou com algumas dessas regras, embora o decreto tenha vencido no final de 2015 e o novo esteja previsto apenas para os próximos dias.
Vieira explica que o modelo será diferente. Dentre as metas, economia de 15% dos recursos próprios, na prática, a verba de custeio da máquina pública. Outro objetivo é economizar 5% dos investimentos.
Esse quesito é menor porque boa parte dos investimentos se dá em forma de contrapartida por conta de investimentos federais (empréstimos, etc.). O valor de contrapartida não pode ser cortado, sob pena de perder o recurso principal.
ECONOMIA DE OUTUBRO A DEZEMBRO – Vieira também falou sobre a economia obtida com as medidas adotadas a partir de outubro do ano passado. Um exemplo é com relação ao consumo de combustível.
Em julho do ao passado foram gastos 51.500 litros. Já em novembro e dezembro o consumo chegou a 42 mil ao mês, redução de 18,4%. A frota da Prefeitura soma 270 veículos, entre leves, pesados e máquinas.
Outro exemplo ilustrativo é o consumo de energia elétrica. Mesmo com reajuste de preço de 52% no ano passado, Vieira informa que o município pagou basicamente o mesmo valor em Real nos últimos meses do ano. São cerca de R$ 170 mil em consumo nos prédios públicos.
Para o controlador, apesar da crise e confirmação de um ano difícil, Paranavaí conseguiu fechar 2015 de forma equilibrada. Funcionários e fornecedores receberam em dia e a Prefeitura conseguiu honrar os demais compromissos, alguns até além da obrigação.
SAÚDE – A contadora do município, Vanusa Arribard, lembra que no ano passado o município investiu 29% do seu orçamento em saúde, quase o dobro da obrigação legal que é de 15%. Pela legislação, o Estado deve investir 12%.
Ela complementa que a folha de pagamento dos servidores representa atualmente 47,5% do orçamento, portanto, bem abaixo do limite prudencial que é de 51,3%. Quando o município fica perto desse limite, o Tribunal de Contas do Estado emite um alerta para que medidas sejam tomadas, visando readequar a folha ao que prevê e legislação.
O controlador do município, Carlos Alberto Vieira, confirma a intenção do prefeito de determinar novas regras de contenção, uma forma de enfrentar o momento delicado da economia nacional.
Na prática, o ano já começou com algumas dessas regras, embora o decreto tenha vencido no final de 2015 e o novo esteja previsto apenas para os próximos dias.
Vieira explica que o modelo será diferente. Dentre as metas, economia de 15% dos recursos próprios, na prática, a verba de custeio da máquina pública. Outro objetivo é economizar 5% dos investimentos.
Esse quesito é menor porque boa parte dos investimentos se dá em forma de contrapartida por conta de investimentos federais (empréstimos, etc.). O valor de contrapartida não pode ser cortado, sob pena de perder o recurso principal.
ECONOMIA DE OUTUBRO A DEZEMBRO – Vieira também falou sobre a economia obtida com as medidas adotadas a partir de outubro do ano passado. Um exemplo é com relação ao consumo de combustível.
Em julho do ao passado foram gastos 51.500 litros. Já em novembro e dezembro o consumo chegou a 42 mil ao mês, redução de 18,4%. A frota da Prefeitura soma 270 veículos, entre leves, pesados e máquinas.
Outro exemplo ilustrativo é o consumo de energia elétrica. Mesmo com reajuste de preço de 52% no ano passado, Vieira informa que o município pagou basicamente o mesmo valor em Real nos últimos meses do ano. São cerca de R$ 170 mil em consumo nos prédios públicos.
Para o controlador, apesar da crise e confirmação de um ano difícil, Paranavaí conseguiu fechar 2015 de forma equilibrada. Funcionários e fornecedores receberam em dia e a Prefeitura conseguiu honrar os demais compromissos, alguns até além da obrigação.
SAÚDE – A contadora do município, Vanusa Arribard, lembra que no ano passado o município investiu 29% do seu orçamento em saúde, quase o dobro da obrigação legal que é de 15%. Pela legislação, o Estado deve investir 12%.
Ela complementa que a folha de pagamento dos servidores representa atualmente 47,5% do orçamento, portanto, bem abaixo do limite prudencial que é de 51,3%. Quando o município fica perto desse limite, o Tribunal de Contas do Estado emite um alerta para que medidas sejam tomadas, visando readequar a folha ao que prevê e legislação.