Prefeitura e Defesa Civil vistoriam empresas do centro de Paranavaí
A Prefeitura de Paranavaí e a Coordenadoria Estadual da Defesa Civil iniciaram uma nova etapa de trabalhos para combater a dengue. Ontem, agentes de endemias da Vigilância em Saúde (Visa) e uma equipe de bombeiros percorreu o centro da cidade para identificar e eliminar focos do mosquito que transmite a doença, o Aedes aegypti.
Além das vistorias dentro e fora dos estabelecimentos, a ação incluiu a verificação de marquises, calhas, painéis e climatizadores. Para isso, a equipe que percorreu as ruas centrais contou com o apoio de um caminhão utilizado para a manutenção da iluminação pública.
Larvas de mosquitos não foram encontradas nas empresas, por isso, não houve notificações. A exceção ficou por conta de um estabelecimento onde a equipe da Visa identificou mais de 200 focos. O proprietário terá até a tarde de hoje para eliminá-los.
O supervisor de endemias Orlando José Correia enfatizou que o combate à dengue precisa ser contínuo. Neste sentido, garantiu, novas vistorias serão feitas nos imóveis do centro da cidade. Onde houver larvas de mosquito e as análises laboratoriais comprovarem que são do Aedes aegypti, o empresário será multado em R$ 200, com o valor dobrando a cada reincidência.
Na opinião do empresário João Pedro Barbosa Gimenes, o mutirão realizado ontem foi muito importante. Ele disse que está preocupado com a epidemia de dengue na cidade e reforçou um pedido feito incessantemente pelas autoridades em saúde: que todos participem, limpando suas casas e empresas, para que não surjam novos criadouros do Aedes aegypti.
Casos confirmados – A ação no centro da cidade aconteceu em um momento em que Paranavaí já contabiliza 905 casos confirmados de dengue, segundo números da 14ª Regional de Saúde. Ao todo, são 1.736 notificações, das quais 698 aguardam resultados dos exames laboratoriais. Até agora, 133 suspeitas foram descartadas.
Por causa da preocupante situação enfrentada por Paranavaí, o superintendente estadual de Vigilância em Saúde, Sezifredo Alves Paz, esteve ontem na cidade. Ele destacou que este é um ano crítico, citando as condições climáticas favoráveis para a reprodução do Aedes aegypti e a mudança de gestores municipais.
Paz informou que desde o ano passado as Regionais de Saúde vinham fazendo alertas para os prefeitos de municípios onde poderia haver surto de dengue. Na avaliação dele, a estratégia teve efeito positivo à medida que evitou que a epidemia instaurada em alguns locais se espalhasse por todo o Paraná.
O superintendente estadual de Vigilância em Saúde creditou a epidemia a falhas no controle de vetores, no trabalho de mobilização dos moradores e na gestão. “Assumimos a parte de responsabilidade que nos cabe, mas o problema é de todos: Estado, municípios e população”, disse Paz.
Por enquanto, não há novas fórmulas para conter a epidemia em Paranavaí. Mas o Governo do Estado liberou R$ 106.798 para que a administração invista em ações de combate à dengue. A verba pode ser aplicada na contratação de empresas terceirizadas para fazer a limpeza de terrenos, na compra de equipamentos e na contratação de agentes temporários, entre outras destinações.
Mortes por dengue – Paz disse que apenas duas mortes foram comprovadamente causadas por dengue em todo o Paraná, uma delas em Paranavaí e a outra em Peabiru. “Nossa preocupação é ter o menor número de óbitos possível”.
Segundo ele, outros casos suspeitos estão sendo investigados. “As análises laboratoriais estão sendo feitas para que a gente divulgue informações corretas e seguras. Não podemos sair afirmando que o paciente morreu de dengue sem termos certeza”, enfatizou Paz.
Além das vistorias dentro e fora dos estabelecimentos, a ação incluiu a verificação de marquises, calhas, painéis e climatizadores. Para isso, a equipe que percorreu as ruas centrais contou com o apoio de um caminhão utilizado para a manutenção da iluminação pública.
Larvas de mosquitos não foram encontradas nas empresas, por isso, não houve notificações. A exceção ficou por conta de um estabelecimento onde a equipe da Visa identificou mais de 200 focos. O proprietário terá até a tarde de hoje para eliminá-los.
O supervisor de endemias Orlando José Correia enfatizou que o combate à dengue precisa ser contínuo. Neste sentido, garantiu, novas vistorias serão feitas nos imóveis do centro da cidade. Onde houver larvas de mosquito e as análises laboratoriais comprovarem que são do Aedes aegypti, o empresário será multado em R$ 200, com o valor dobrando a cada reincidência.
Na opinião do empresário João Pedro Barbosa Gimenes, o mutirão realizado ontem foi muito importante. Ele disse que está preocupado com a epidemia de dengue na cidade e reforçou um pedido feito incessantemente pelas autoridades em saúde: que todos participem, limpando suas casas e empresas, para que não surjam novos criadouros do Aedes aegypti.
Casos confirmados – A ação no centro da cidade aconteceu em um momento em que Paranavaí já contabiliza 905 casos confirmados de dengue, segundo números da 14ª Regional de Saúde. Ao todo, são 1.736 notificações, das quais 698 aguardam resultados dos exames laboratoriais. Até agora, 133 suspeitas foram descartadas.
Por causa da preocupante situação enfrentada por Paranavaí, o superintendente estadual de Vigilância em Saúde, Sezifredo Alves Paz, esteve ontem na cidade. Ele destacou que este é um ano crítico, citando as condições climáticas favoráveis para a reprodução do Aedes aegypti e a mudança de gestores municipais.
Paz informou que desde o ano passado as Regionais de Saúde vinham fazendo alertas para os prefeitos de municípios onde poderia haver surto de dengue. Na avaliação dele, a estratégia teve efeito positivo à medida que evitou que a epidemia instaurada em alguns locais se espalhasse por todo o Paraná.
O superintendente estadual de Vigilância em Saúde creditou a epidemia a falhas no controle de vetores, no trabalho de mobilização dos moradores e na gestão. “Assumimos a parte de responsabilidade que nos cabe, mas o problema é de todos: Estado, municípios e população”, disse Paz.
Por enquanto, não há novas fórmulas para conter a epidemia em Paranavaí. Mas o Governo do Estado liberou R$ 106.798 para que a administração invista em ações de combate à dengue. A verba pode ser aplicada na contratação de empresas terceirizadas para fazer a limpeza de terrenos, na compra de equipamentos e na contratação de agentes temporários, entre outras destinações.
Mortes por dengue – Paz disse que apenas duas mortes foram comprovadamente causadas por dengue em todo o Paraná, uma delas em Paranavaí e a outra em Peabiru. “Nossa preocupação é ter o menor número de óbitos possível”.
Segundo ele, outros casos suspeitos estão sendo investigados. “As análises laboratoriais estão sendo feitas para que a gente divulgue informações corretas e seguras. Não podemos sair afirmando que o paciente morreu de dengue sem termos certeza”, enfatizou Paz.