Preparativos finais para a colheita
Para o produtor que ainda não fez a última aplicação contra a ferrugem do café e as doenças do fruto, entre elas a cercosporiose (mancha do olho pardo), o prazo é limite. O alerta vale também para a última dose de adubação do cafezal, visando segurar a carga da planta. A orientação é do engenheiro agrônomo especialista em café, Francisco Ubiratan Moreira Aires, o “Bira”, que atua nas unidades da Cocamar na região Norte.
“Cumpridos estes últimos cuidados, é hora de começar os preparativos para a colheita”, afirma o agrônomo. Dentre estes estão a manutenção das estruturas e dos terreirões e a verificação e de todo material que será usado na colheita.
Como o período entre o florescimento do cafezal e a maturação dos grãos leva em média 225 dias, Bira estima que a colheita na região deva começar na segunda quinzena de maio, tendo seu pico no final de junho e início de julho.
MECANIZAÇÃO – Para o produtor que tem interesse em fazer a colheita mecanicamente e já tem sua área adaptada para a entrada da máquina, Bira orienta buscar informações junto ao engenheiro agrônomo que o acompanha sobre os proprietários de colhedoras que estão agendando colheita na região.
“A mecanização tende a crescer cada vez mais diante da crescente falta de mão de obra e da necessidade de reduzir os custos com a operação, que representam cerca de 50% a 60% do total”, destaca o agrônomo.
No caso da colheita manual, é preciso tomar alguns cuidados na hora de fazer a arruação. “A retirada das folhas caídas no chão precisa ser feita de forma suave utilizando um rodo ou rastelo para não comprometer as raízes do cafezal”, diz.
QUALIDADE – Bira ressalta ainda a importância de atentar para a qualidade do produto final, colhendo com o máximo de grãos no estágio cereja, levando tudo para secar no mesmo dia e adotando um bom manejo no terreiro, mexendo várias vezes ao dia para garantir uma secagem uniforme.
“O consumidor tem se tornado extremamente exigente quanto à qualidade do café. Exemplo disso é que em 2000 não havia nenhuma marca de café gourmet nos supermercados e atualmente há 110”, finaliza. (Flamma)
“Cumpridos estes últimos cuidados, é hora de começar os preparativos para a colheita”, afirma o agrônomo. Dentre estes estão a manutenção das estruturas e dos terreirões e a verificação e de todo material que será usado na colheita.
Como o período entre o florescimento do cafezal e a maturação dos grãos leva em média 225 dias, Bira estima que a colheita na região deva começar na segunda quinzena de maio, tendo seu pico no final de junho e início de julho.
MECANIZAÇÃO – Para o produtor que tem interesse em fazer a colheita mecanicamente e já tem sua área adaptada para a entrada da máquina, Bira orienta buscar informações junto ao engenheiro agrônomo que o acompanha sobre os proprietários de colhedoras que estão agendando colheita na região.
“A mecanização tende a crescer cada vez mais diante da crescente falta de mão de obra e da necessidade de reduzir os custos com a operação, que representam cerca de 50% a 60% do total”, destaca o agrônomo.
No caso da colheita manual, é preciso tomar alguns cuidados na hora de fazer a arruação. “A retirada das folhas caídas no chão precisa ser feita de forma suave utilizando um rodo ou rastelo para não comprometer as raízes do cafezal”, diz.
QUALIDADE – Bira ressalta ainda a importância de atentar para a qualidade do produto final, colhendo com o máximo de grãos no estágio cereja, levando tudo para secar no mesmo dia e adotando um bom manejo no terreiro, mexendo várias vezes ao dia para garantir uma secagem uniforme.
“O consumidor tem se tornado extremamente exigente quanto à qualidade do café. Exemplo disso é que em 2000 não havia nenhuma marca de café gourmet nos supermercados e atualmente há 110”, finaliza. (Flamma)